Vamos falar um pouco de Genética?

Um bom trabalho genético, se inicia na prática em três pilares.
1 - Qualificação de um plantel homogêneo
    1.1 - Que se encaixe nos termos determinados pelo seu criador, como num padrão que vise seus objetivos;
    1.2 - Se participa de eventos, visando sempre um padrão de qualidades dentro das normas exigidas pelos órgãos competentes. Ver manuais.
2 - Trabalhos de manutenção de seus manejos, sempre visando à saúde dos exemplares envolvidos;
3 - Uma boa e trabalhosa seleção, visando principalmente eliminar as carências genotípicas e fenotípicas de uma arvore genealógica; no caso de um pássaros negro, sempre primando por um bom tipo, uma boa cor e um porte impecável.
Como se vê, não é só unir dois campeões e se ter uma linhagem de campeões, mas, um trabalho sério, controlado e rigorosamente selecionado. Determinando sempre os objetivos a ser alcançados.

Abaixo um exemplar macho de Cobre Cobalto Intenso

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Oito exemplares como este, estarão no Regional UCCC 2014, 
Graças à esta seriedade, hoje posso desfrutar de exemplares idênticos e principalmente dentro do esperado por mim.

Estes Cobres Marfins Intensos, também fazem parte destes trabalhos de melhoramento genético.
E aí, vamos falar um pouco de genética?


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Isso também faz parte de um melhoramento genético.
Com um alimento de qualidade, chegamos a resultados de qualidade. Vamos começar a pensar nisso?
Tudo isso, eu considero como fundamental em um aprimoramento genético.


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Aéliton, quantas gerações para chegar neste exemplar de cobre cobalto intenso? vc fez consanguinidade?

Essa geração vem desde 2009 de cruzamentos consanguíneos.
2009, 2010, 2011, 2012 e 2013.

Aéliton, poderia nos dizer quais foram os cruzamentos feitos durante esses anos para chegar neste canário.
Qual é o seu manejo?
Sei que cria cobres cobalto, onix e clássicos, houve algum cruzamento entre eles?

Antes de falar sobre os cruzamentos que fiz para que se chegasse a este exemplar de cobre Cobalto Intenso eu quero colocar aqui algumas observações sobre os meus planejamentos e como eu fui aos poucos me apaixonando pelos canários negros.
Vários artigos, foram importantíssimos, para que eu tivesse a convicção de que era mesmo aquilo que eu queria... Eu tenho aqui comigo diversas revistas Ornitológicas que falam sobre os canários negros com e sem fator vermelho. Então eu fui aos poucos me inserindo nesta ideia de que teria condições de fazer o meu próprio canário e que este canário iria se diferenciar dos demais, não por ser o melhor, eu sempre prezo pelo respeito por outros criadores e sempre coloco a ética em primeiro plano! mas, por ter um pássaro totalmente negro e que iria se destacar perante os olhos dos amantes destas cores. Então eu comecei a buscar com outros criadores, canários de qualidades  e que tivessem de alguma maneira se envolvido em campeonatos (Abertos, Regionais e Brasileiros) e que trouxesse para o meu criadouro bons frutos. Foi aí que decidir entrar de cabeça nas linhas dos NMO-CLÁSSICOS, ONIXES E COBALTOS; e como se ver aí está o resultado de anos de dedicação e melhoramentos genéticos para com essas cores. 

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