A GLÂNDULA UROPÍGIO
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A GLÂNDULA UROPÍGIO
A GLÂNDULA UROPÍGIO
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Também conhecida como: GLÂNDULA COCCÍGEA ou vulgarmente chamada por GLÂNDULA ADIPOSA e os anatomistas a consideram como a única glândula cutânea que as aves possuem. Ela está situada em posição dorsal em relação à base da cauda, podendo faltar em algumas espécies de aves. É comumente comparada à glândula sebácea dos mamíferos e a semelhança entre elas pode ser notada: na estrutura do tipo alveolar, na formação dos produtos resultantes da atividade glandular e nas modificações que as células internas sofrem ara que haja a formação das secreções.
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A denominação de “GLÂNDULA ADIPOSA” se explica pois ela produz uma secreção gordurosa (oleosa) que a ave utiliza para lubrificar as penas. Esta secreção tema coloração branco-amarelada, e a sua composição química pode variar de uma espécie a outra de ave. O odor é “sui-generis” e em muitos casos pode ser considerado até mesmo fétido.
Na época da reprodução, o odor torna-se mais ativo e este fato levou alguns zoólogos a estudar a influência que os hormônios gonodais teriam sobre a glândula uropígia. Após estudos detalhados eles chegaram à conclusão de que os esteróides influenciam ativamente esta glândula, regulando o seu funcionamento. Nos gansos, por exemplo, ela pode alcançar o máximo do seu desenvolvimento na época de procriação.
A GLÂNDULA UROPÍGIA atinge maiores dimensões no macho do que na
fêmea e nas aves aquáticas ela é mais desenvolvida do que nas demais espécies de aves. Isto ocorre, possivelmente porque as aves aquáticas passam muito tempo na água e as suas penas necessitam de maior proteção. A secreção oleosa faz com que a água escorregue sobre as penas impermeabilizando-as.
Muitos fisiologistas responsabilizam a secreção uropigiana pelo brilho e beleza da plumagem das aves e acreditam que ela seja elemento de importância no metabolismo da vitamina D. Ela participa ativamente no aproveitamento desta vitamina pelo organismo.
A patologia da Glândula Uropigia vem sendo pouco estudada. A alteração mais freqüente é a “uropigite” ou inflamação do uropígio., e pode ter causas variadas. Ela ocorre, principalmente, nos pássaros e palmípedes.
Nos canários a Bouba aviária ou Epitelioma contagioso das aves pode causar a dilatação e a inflamação desta glândula.
As ectoparasitoses (parasito que vive na superfície do hospedeiro), também podem causar uropigites. Nas grandes infestações por piolhos, em virtude do prurido que estes parasitas causam, a ave pode ferir a região uropigiana com o bico ao se coçar.
Geralmente a inflamação é acompanhada pela obstrução do conduto excretor.
A GLÂNDULA UROPÍGIO.
Boa noite amigos do Universo dos Canários!
Muito bom o artigo sobre esta glândula utilizada diariamente por todos os pássaros que a possui. É só observá-los higienizando as penas que veremos eles retirarem sua secreção e passar por todo o corpo.
Vamos então acrescentar mais algumas informações sobre a matéria;
GLÂNDULA UROPIGIAL: FISIOLOGIA UROPIGIAL E QUÍMICA DA SECREÇÃO.
De acordo com recentes pesquisas, não se encontrou correlação entre o tamanho da glândula e a natureza aquática/terrestre das espécies.
A retirada da glândula não afetou a sobrevivência, peso corporal, alimentação e os níveis séricos de colesterol, lipídios totais ou cálcio, após um período de 32 a 120 dias. Discute-se o possível papel da glândula na proteção contra compostos que se dissolvem em gorduras. A função desta glândula ainda é tema de controvérsia. Mas é tido como certo que sua secreção confere às penas propriedades repelentes à água e as mantêm flexíveis.
Outras funções fisiológicas da secreção glandular podem estar associadas com a produção de feromonios (substancias que atuam na atração mutua entre parceiros sexuais), controle da higiene da plumagem, isolamento térmico e defesa contra predadores. Com relação à regulação endócrina da glândula, tem-se escassa informação, apresentando evidência de mecanismos de regulação de esteróides.
Sua principal função é a manutenção da plumagem, nas espécies que possuem a glândula. Sua secreção é distribuída sobre as penas pela própria ave, e possui função impermeabilizante das penas, suprime o crescimento de microrganismos, possui precursores de vitamina D3, que serão ativados após serem espalhados sobre as penas e sofrerem irradiação solar ultra violeta, sendo ingeridos na forma ativa.
É importante acrescentar que a luz solar e o banho são os elementos fundamentais para a preservação e o bom funcionamento desta glândula.
Um abraço a todos;
Davi.
Muito bom o artigo sobre esta glândula utilizada diariamente por todos os pássaros que a possui. É só observá-los higienizando as penas que veremos eles retirarem sua secreção e passar por todo o corpo.
Vamos então acrescentar mais algumas informações sobre a matéria;
GLÂNDULA UROPIGIAL: FISIOLOGIA UROPIGIAL E QUÍMICA DA SECREÇÃO.
De acordo com recentes pesquisas, não se encontrou correlação entre o tamanho da glândula e a natureza aquática/terrestre das espécies.
A retirada da glândula não afetou a sobrevivência, peso corporal, alimentação e os níveis séricos de colesterol, lipídios totais ou cálcio, após um período de 32 a 120 dias. Discute-se o possível papel da glândula na proteção contra compostos que se dissolvem em gorduras. A função desta glândula ainda é tema de controvérsia. Mas é tido como certo que sua secreção confere às penas propriedades repelentes à água e as mantêm flexíveis.
Outras funções fisiológicas da secreção glandular podem estar associadas com a produção de feromonios (substancias que atuam na atração mutua entre parceiros sexuais), controle da higiene da plumagem, isolamento térmico e defesa contra predadores. Com relação à regulação endócrina da glândula, tem-se escassa informação, apresentando evidência de mecanismos de regulação de esteróides.
Sua principal função é a manutenção da plumagem, nas espécies que possuem a glândula. Sua secreção é distribuída sobre as penas pela própria ave, e possui função impermeabilizante das penas, suprime o crescimento de microrganismos, possui precursores de vitamina D3, que serão ativados após serem espalhados sobre as penas e sofrerem irradiação solar ultra violeta, sendo ingeridos na forma ativa.
É importante acrescentar que a luz solar e o banho são os elementos fundamentais para a preservação e o bom funcionamento desta glândula.
Um abraço a todos;
Davi.
DAVI COUTINHO- CONSULTOR GERAL
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ESTADO/PROVÍNCIA : SP
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