FERTILIDADE DE HÍBRIDOS
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FERTILIDADE DE HÍBRIDOS
FERTILIDADE DE HÍBRIDOS
Olá amigos Universo,
Muito se fala que tem pintagol de certo gênero de Carduelis que criam e outros não, como no tópico anterior a este vimos um R1 de pintagol (F1) de Carduelis magellanicus, pintassilgo pinheirinho. Como pode ocorrer isto se sempre falaram que eles são estéreis??
A diferença começa primeiro na cultura, o brasileiro colocou que são inférteis e pronto, enquanto o europeu não, aquele R1 é de um criador italiano, agora vejam estas explicações que encontrei:
Os híbridos pode ser férteis, inférteis ou semiférteis. Como vemos o grau de fertilidade é muito variável em outros híbridos e esta relacionado a sua proximidade genética e as semelhanças no número de cromossomos dos pais. As diferenças do ph do sêmen de oviduto masculino e feminino são muito importantes pois podem causar esterilidade. As condições ambientais, além dos genes também influenciam no gene de incompatibilidade, portanto, causando esterilidade nos híbridos.
As causas da esterilidade são várias:
-impossibilidade da formação do zigoto
-diferenças no número de cromossomos
-combinações de genes não viáveis ou seja incompatibilidade genética de cromossomos
Vejam hibridação entre duas subespécies de pintassilgos são férteis, pois tem muita semelhança na informação genética.
De acordo com o Giorgio Basseggio observou muitas diferenças na fertilidade e esterilidade dos híbridos, de acordo com o sexo dos pais que cruzam, sendo que :
Macho pintassilgo X fêmea canária- menor quantidade de híbridos férteis
Fêmea pintassilgo X macho canário- maior quantidade de híbridos férteis
Como sempre afirmei e o sr Giorgio também afirma isto, um macho de híbrido estéril em seus primeiros anos de vida, pode se tornar fértil após alguns anos, pois há a maturação das gônadas.
Outra afirmação interessante dele, é que devido as diferenças geográficas, muitas subéspecies não se hibridam como ocorrem nos nossos viveiros, mas aquelas que habitam uma perto da outra, isto ocorre com certa frequência.
Depois ele analisa vários cruzamentos que já foram postados por aqui e dando percentuais de fertilidade, mas faz um comentário que cada híbrido é uma história particular, ou seja cada caso é um caso!
Ele faz uma explicação interessante também a tempos discutidas aqui, F2, F3, F4 são cruzamentos entre os híbridos ou seja F1 X F1 = F2 e os R são cópias de retorno ou seja o retorno do híbrido F1 com uma das raças hibridadoras.
Um grande abraço
Matéria extraída de textos do Giorgio Basseggio e do livro- "Cem perguntas, Cem respostas". -D. Gillermo Cabrera Amat, postada pelo Fábio Chanes extinto nação
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