Falando um pouco sobre Poligamia.
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Falando um pouco sobre Poligamia.
Falando um pouco sobre Poligamia na criação de canários
"Poligamia, é a utilização de um macho para duas, três ou mais fêmeas."
Gostaria de debater o assunto de Bigamia e Trigamia na criação de Canários, aqui tenho utilizado um macho para três fêmeas(trigamia).
Este ano tinha duas fêmeas Isabel pastel, e não encontrei matrizes do sexo masculino, então estou passando um macho nesta duas e em outra.
Os amigos tem o abito de fazer poligamia com suas aves?
Quais seriam as vantagem e desvantagem deste manejo?
Última edição por MARTÍN em Seg 15 Dez 2014, 20:12, editado 2 vez(es)
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Martin, como você faz, deixe suas vantagens e desvantagens nesse caso.
Estou aguardando chegar minha gaiola de bigamia. Acho que não seria interessante, ficar pegando o canário para juntar as femeas em outras gaiolas.
Abraço
Estou aguardando chegar minha gaiola de bigamia. Acho que não seria interessante, ficar pegando o canário para juntar as femeas em outras gaiolas.
Abraço
Rafael Resedá- Membro
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Amigos
Quando comprei meus acetinados, foi 1 macho e 3 femeas. Tirei 29 filhotes com eles hoje tenho um plantel de 7 femeas e 3 machos.
Vantagem que os filhotes nascem com muitas caracteristicas semelhantes podendo assim facilitar no caso de montar quartetos.
Desvantagem, nem toda femea cria bem sendo assim tem que ter atenção maior.
Abraços
Quando comprei meus acetinados, foi 1 macho e 3 femeas. Tirei 29 filhotes com eles hoje tenho um plantel de 7 femeas e 3 machos.
Vantagem que os filhotes nascem com muitas caracteristicas semelhantes podendo assim facilitar no caso de montar quartetos.
Desvantagem, nem toda femea cria bem sendo assim tem que ter atenção maior.
Abraços
Henrique Dias- Membro
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Aqui eu utilizo um macho para o máximo de três fêmeas, segundo literatura acima disto pode comprometer a o nível de fertilidade do macho.
No inicio a trigamia é um pouco complicado e requer atenção do criador, período aonde tem que passar o macho simultaneamente nas três.
Vou relatar como aprendi e faço para este caso, eu passo o macho pegando na mão mesmo, no inicio ele fica bravo mas depois já entende que vai para outra femeá e fica calmo.
Pela manhã por volta das 7:00hs (eles acordam as 5:20hs), pego e passo para "primeira", na hora do almoço, passo para a "segunda", a noitinha deixo com a "terceira que tem a parte da manha toda ate por volta das 7:00hs para galar esta, que a partir dai começa o ciclo novamente.
Apos a postura do terceiro ovo de alguma femeá o macho não precisa mais ser colocado junto dela, já que os próximos ovos já estarão galados.
Deixando os ovos para Femeá cuidar(tratar) sem utilização de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o criador tem que ficar atento observando se a canaria esta tratando direitinho dos filhotes.
Para este caso o macho não trata dos filhotes ele vai aguardar o inicio de uma nova rodada.
Abraço.
No inicio a trigamia é um pouco complicado e requer atenção do criador, período aonde tem que passar o macho simultaneamente nas três.
Vou relatar como aprendi e faço para este caso, eu passo o macho pegando na mão mesmo, no inicio ele fica bravo mas depois já entende que vai para outra femeá e fica calmo.
Pela manhã por volta das 7:00hs (eles acordam as 5:20hs), pego e passo para "primeira", na hora do almoço, passo para a "segunda", a noitinha deixo com a "terceira que tem a parte da manha toda ate por volta das 7:00hs para galar esta, que a partir dai começa o ciclo novamente.
Apos a postura do terceiro ovo de alguma femeá o macho não precisa mais ser colocado junto dela, já que os próximos ovos já estarão galados.
Deixando os ovos para Femeá cuidar(tratar) sem utilização de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o criador tem que ficar atento observando se a canaria esta tratando direitinho dos filhotes.
Para este caso o macho não trata dos filhotes ele vai aguardar o inicio de uma nova rodada.
Abraço.
Última edição por MARTÍN em Seg 15 Dez 2014, 19:47, editado 1 vez(es)
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
No meu caso não passo o macho com as femeas varias vezes ao dia por questão de tempo.Então faço o seguinte:
Femeas separadas em A, B, C.
vejo qual começa a aprontar e o macho fica com a femea A por exemplo até que ela bota o terceiro ovo.
Depois vai pra femea B e fica até que ela bote o terceiro ovo.
E por fim vai para a femea C e permanece com essa até que tenha femea disponivel para novo acasalamento.
Assim o macho não perde o instinto de ajudar a femea a criar os filhotes.
Abraços
Femeas separadas em A, B, C.
vejo qual começa a aprontar e o macho fica com a femea A por exemplo até que ela bota o terceiro ovo.
Depois vai pra femea B e fica até que ela bote o terceiro ovo.
E por fim vai para a femea C e permanece com essa até que tenha femea disponivel para novo acasalamento.
Assim o macho não perde o instinto de ajudar a femea a criar os filhotes.
Abraços
Henrique Dias- Membro
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Boa tarde pessoal.
A Poligamia pode ser Poliginia ou Poliandria.
Poliginia: Um macho para várias fêmeas.
Poliandria: Uma fêmea para vários machos.
Alguém já usou POLIANDRIA?
A Poligamia pode ser Poliginia ou Poliandria.
Poliginia: Um macho para várias fêmeas.
Poliandria: Uma fêmea para vários machos.
Alguém já usou POLIANDRIA?
PAULO FERREIRA MACHADO- Membro Ativo
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Ola amigos
Ontem ocorreu um fato muito interessante aqui, estava tratando dos canários e tive que fazer um manejo com as fêmeas e acabei colocando uma junto com outro casal enquanto mexia nas gaiolas, nesse meio tempo fui atender ao telefone e quando voltei o macho estava galando a fêmea visitante.
Resolvi deixar os três juntos para ver o que acontece, coloquei mais um ninho, por enquanto as fêmea não estão brigando.
O macho é um Lanka as fêmeas são SRD a ideia é tirar pé duro.
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abraços
Ontem ocorreu um fato muito interessante aqui, estava tratando dos canários e tive que fazer um manejo com as fêmeas e acabei colocando uma junto com outro casal enquanto mexia nas gaiolas, nesse meio tempo fui atender ao telefone e quando voltei o macho estava galando a fêmea visitante.
Resolvi deixar os três juntos para ver o que acontece, coloquei mais um ninho, por enquanto as fêmea não estão brigando.
O macho é um Lanka as fêmeas são SRD a ideia é tirar pé duro.
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abraços
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
UMA VEZ TAMBÉM FIZ COMO O HENRIQUE FALOU.
NO CASO TIVE QUE AJUDAR A FÊMEA QUE ESTAVA SÓ A CUIDAR DOS FILHOTES PARA NÃO DESGASTAR MUITO. COMO O AMIGO FALOU A OUTRA FÊMEA O MACHO AJUDAVA.
ABRAÇO
NO CASO TIVE QUE AJUDAR A FÊMEA QUE ESTAVA SÓ A CUIDAR DOS FILHOTES PARA NÃO DESGASTAR MUITO. COMO O AMIGO FALOU A OUTRA FÊMEA O MACHO AJUDAVA.
ABRAÇO
ANGELO BASTOS- MODERADOR
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Bem, nós que criamos silvestres temos mais dificuldades.
Principalmente se criamos para fibra. As fêmeas geralmente são bastante valentes.
Faço o clássico. Depois de terminado o ninho e a fêmea pedindo gala, junto a gaiola do macho à da fêmea e abro os passadores. Se tudo estiver certinho é vapt-vupt, ele entra na gaiola da fêmea, gala e volta logo para a sua gaiola. Sabe que, se ficar por lá após a fêmea tremer as asas, corre sério risco, inclusive de vida. Não tem nada de pós...
O macho tem que ser bem treinado a passar pelos passadores rapidamente. As dificuldades são vencidas pela experiência do criador.
Bem, para quem conseguiu a cobertura de cadelas pastoras alemãs dentro do Ibirapuera e de vestiário de times de futebol enquanto a partida corria, tudo o mais é fácil.
Uma história. Certa vez fui visitar um criador de curiós aqui no interior do sul mineiro da Mantiqueira. O criador era cego.
Eu e o amigo que foi junto perguntamos como conseguia fazer as galaduras sem enxergar. Como teria que fazer a segunda galadura de uma fêmea naquele dia, foi apalpando, pegou a gaiola do macho, juntou com a da fêmea, abriu os passadores e, depois de pouco tempo, fechou os passadores e deu como terminada a galadura. Perguntamos o macete e ele disse: - Abro o passador, conto até dez e fecho os passadores. Nesse tempo o Itamonte, nome do galador, tem que ir, galar e voltar senão se dana todo... E realmente o Itamonte foi e voltou no tempo contado.
José Carlos.
Principalmente se criamos para fibra. As fêmeas geralmente são bastante valentes.
Faço o clássico. Depois de terminado o ninho e a fêmea pedindo gala, junto a gaiola do macho à da fêmea e abro os passadores. Se tudo estiver certinho é vapt-vupt, ele entra na gaiola da fêmea, gala e volta logo para a sua gaiola. Sabe que, se ficar por lá após a fêmea tremer as asas, corre sério risco, inclusive de vida. Não tem nada de pós...
O macho tem que ser bem treinado a passar pelos passadores rapidamente. As dificuldades são vencidas pela experiência do criador.
Bem, para quem conseguiu a cobertura de cadelas pastoras alemãs dentro do Ibirapuera e de vestiário de times de futebol enquanto a partida corria, tudo o mais é fácil.
Uma história. Certa vez fui visitar um criador de curiós aqui no interior do sul mineiro da Mantiqueira. O criador era cego.
Eu e o amigo que foi junto perguntamos como conseguia fazer as galaduras sem enxergar. Como teria que fazer a segunda galadura de uma fêmea naquele dia, foi apalpando, pegou a gaiola do macho, juntou com a da fêmea, abriu os passadores e, depois de pouco tempo, fechou os passadores e deu como terminada a galadura. Perguntamos o macete e ele disse: - Abro o passador, conto até dez e fecho os passadores. Nesse tempo o Itamonte, nome do galador, tem que ir, galar e voltar senão se dana todo... E realmente o Itamonte foi e voltou no tempo contado.
José Carlos.
José Carlos Pereira- Membro do Fórum
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Vejam o processo.
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José Carlos.
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José Carlos.
Última edição por MARTÍN em Sex 30 Ago 2013, 09:47, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção do link do vídeo.)
José Carlos Pereira- Membro do Fórum
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
José, achei o ultimo casal muito lindo, é uma cor bem amarela e as estrias são bem apagadas, sabe nos disser qual é esta cor.
Abraço.
Abraço.
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Martin.
O pessoal que cria canários-da-terra mutação chama essa de feo.
Realmente é muito bonita. Esse Flick é realmente um canário diferenciado quanto a beleza. Tenho uma filha dele que é muito bonita.
O primeiro canário é o Pit Bull, campeoníssimo de rodas de fibra.
Veja como são rápidos para adentrarem as gaiolas das fêmeas, fazer as galaduras e voltar mais rápido ainda. Ehehehhehe.
José Carlos.
O pessoal que cria canários-da-terra mutação chama essa de feo.
Realmente é muito bonita. Esse Flick é realmente um canário diferenciado quanto a beleza. Tenho uma filha dele que é muito bonita.
O primeiro canário é o Pit Bull, campeoníssimo de rodas de fibra.
Veja como são rápidos para adentrarem as gaiolas das fêmeas, fazer as galaduras e voltar mais rápido ainda. Ehehehhehe.
José Carlos.
José Carlos Pereira- Membro do Fórum
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Olá amigos muito feliz hoje nasceu três filhotes da primeira femeá, de um macho que estou utilizando para três.
Fiz ovoscopia nos ovos da terceira canaria e só falhou um ovo de cinco, parece que a coisa esta engrenando.
E você amigo vem utilizando a Bigamia ou Poligamia em sua criação?
Fiz ovoscopia nos ovos da terceira canaria e só falhou um ovo de cinco, parece que a coisa esta engrenando.
E você amigo vem utilizando a Bigamia ou Poligamia em sua criação?
Última edição por MARTÍN em Ter 17 Set 2013, 21:04, editado 1 vez(es)
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Amigos através de outros forum aprendi a fazer bigamia, e pus em prática, este é o segundo ano. Sempre em gaiolas criadeiras normais. Este ano com gaiolas maiores fiz duas bigamias e provavelmente amanhã terei os resultados. Um detalhe não coloquei divisórias cegas e sim grades normais e até agora tudo bem.
Abraços
Abraços
AMAURI ROBERTO MENDES- Membro do Fórum
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Boa Noite !
aqui eu deixo um macho (carduelis cucullata) para 2 femeas de cucullata..........uma femea em cada criadeira e o macho na gaiola galador........e até agora o resultado foi bom.
abraço
Ricardo
aqui eu deixo um macho (carduelis cucullata) para 2 femeas de cucullata..........uma femea em cada criadeira e o macho na gaiola galador........e até agora o resultado foi bom.
abraço
Ricardo
ricamol- Membro do Fórum
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Poligamia..........
Boa tarde.
Gostaria de saber se algum membro do fórum já fez isto:
Em uma gaiola grande, coloquei um macho e duas fêmeas e dois ninhos um de cada lado da gaiola.
Será que dará certo?
Bergamin
KE 314
Gostaria de saber se algum membro do fórum já fez isto:
Em uma gaiola grande, coloquei um macho e duas fêmeas e dois ninhos um de cada lado da gaiola.
Será que dará certo?
Bergamin
KE 314
Última edição por MARTÍN em Sex 27 Set 2013, 15:42, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Mensagem removida de outro tópico e fundia a este por se tratar do mesmo assunto.)
Wagner José Bergamin- Membro
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
BOA PERGUNTA PAULO.PAULO FERREIRA MACHADO escreveu:Boa tarde pessoal.
A Poligamia pode ser Poliginia ou Poliandria.
Poliginia: Um macho para várias fêmeas.
Poliandria: Uma fêmea para vários machos.
Alguém já usou POLIANDRIA?
MAS SERÁ QUE A FÊMEA DEPOIS DE GALADA ACEITA OUTRO MACHO ?
QUAIS SERIAM AS VANTAGENS ? FILHOTES COM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES ?
ABRAÇO
ANGELO BASTOS- MODERADOR
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Ola Wagner
Veja esta foto
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Ainda não deu resultado, como estes três canários vieram de fora, não sei se vou conseguir criar com eles.
A fêmea branca e marrom, primeira choca 4 ovos brancos.
A fêmea bronze ainda não botou.
Pelo menos brigando não estão.
abraços
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Ainda não deu resultado, como estes três canários vieram de fora, não sei se vou conseguir criar com eles.
A fêmea branca e marrom, primeira choca 4 ovos brancos.
A fêmea bronze ainda não botou.
Pelo menos brigando não estão.
abraços
Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Colo um trabalho interessante sobre poligamia do amigo baiano Gilson, criador de curiós.
Se encontrar a parte de manejo envio outra hora.
José Carlos
Definição
Definimos como Poligamia ou “Acasalamento Poligâmico” ao sistema de acasalamento em que um único macho de Curió fecundará várias fêmeas em uma mesma temporada de cria ou vários machos fecundarão várias fêmeas nas mesmas condições.
Acasalamento Poligâmico Dirigido – Dizemos que o acasalamento é poligâmico dirigido quando utilizamos um único macho para fecundar um grupo selecionado de fêmeas dotadas das mesmas características (Caracteres genéticos desejáveis).
Acasalamento Poligâmico Dirigido Misto – Dizemos que o acasalamento é poligâmico dirigido misto quanto lançamos mão de mais de um macho em uma mesma temporada de cria para fecundar um grupo selecionado de fêmeas dotadas das mesmas características, (Caracteres genéticos desejáveis).
Princípios e Heredietariedade
No primeiro caso o acasalamento Poligâmico Dirigido é praticado com a finalidade de fixar os caracteres desejáveis de um grupo de Curiós (várias matrizes e um único padreador) previamente selecionados, segundo critérios específicos de seleção genética. Esses acasalamentos baseiam-se no princípio da “HEREDITARIEDADE” que consiste no fenômeno da continuidade biológica pela qual as formas vivas se repetem nas gerações que se sucedem. Procuramos o aperfeiçoamento do plantel em questão através da repetição dos caracteres desejáveis nas gerações seguintes.
Já no segundo caso “Poligamia Dirigida Mista” vários machos são utilizados simultaneamente com várias matrizes numa mesma estação de cria buscando identificar aqueles acasalamentos que melhor propiciam a Hereditariedade e após a identificação dos bons caracteres transmitido pelos pais à prole retornamos ao sistema poligâmico dirigido, porém, com o conhecimento hereditário de ascendência e descendência em especial os conhecimentos ascendentes portados pelos pais que são os transmissores das características desejáveis encontradas nos filhotes.
Este trabalho é indispensável para formação de um bom plantel, pela rapidez que propicia a identificação dos seus indivíduos (várias matrizes simultaneamente) quanto a sua capacidade de transmissão e identificação dos seus caracteres quando acasalado com determinada matriz objetivando a formação de um plantel de Curiós dirigido para canto, repetição ou fibra.
Prática da Poligamia
A implantação da poligamia exige conhecimentos técnicos e específicos a respeito do manejo do Curió, ou pássaro a ser criado, bem como materiais e instalações adequadas que facilitem a sua prática. Recomendamos a utilização do esquema para o treinamento do padreador e reproduzimos no criadouro a mesma situação utilizada no treinamento, para tal, devemos possuir uma prateleira conforme esquema anexo destinada exclusivamente a esta finalidade atendendo aos seguintes requisitos:
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Observação
Prateleira
A prateleira para a prática da poligamia deve situar-se a uma altura de 1.40m do chão, para proporcionar aos poleiros (em número de dois) fixados sobre a primeira travessa da gaiola criadeira uma altura em torno de 1.55m. Tal procedimento dará funcionalidade, praticidade e objetividade ao manejo durante a cópula, evitando que o criador assuma posturas inadequadas e incômodas abaixando-se para atingir prateleiras muito próximas ao chão ou subindo em bancos ou escadas para elevar-se, produzindo esforços desnecessárias e inconvenientes a atividade em execução tornando o ato demorado dada as dificuldades de aceso e visualização da fêmea, muitas vezes até perdendo-se o momento da solicitação de cópula por morosidade no manejo. (voltaremos a tratar deste assunto no item manejo)
Gaiola Criadeira
As gaiolas criadeiras deverão ser construídas em arame, nas medidas de 35cm de altura, 58cm de comprimento e 30cm de profundidade, podendo variar um pouco conforme o fabricante e, deverão ficar dispostas na prateleira observando-se o afastamento máximo de 33cm entre elas, para que se faça o encaixe da gaiola do macho entre as duas gaiolas de criação produzindo entre as gaiolas uma folga máxima de 1cm de cada lado.
Utilizamos para facilitar a passagem do padreador no momento da cópula, placa de PVC, papelão, eucatex, madeira compensada etc. removível como elemento de separação entre as gaiolas do padreador e a fêmea que estarão com os passadores previamente abertos.
Gaiola do Macho Padreador
As gaiolas dos Padreadores deverão ser construídas em arame, nas medidas de 35cm de altura, 31cm de comprimento e 28.5cm de profundidade, podendo variar um pouco conforme o fabricante, devendo ainda possuir teto plano e tipologia quadrada.
A gaiola do Padreador será no momento da cópula encaixada no vão de 33cm deixado entre as gaiolas criadeiras para este fim, produzindo uma afastamento lateral máximo de 1cm de cada lado já que a gaiola do padreador possui 31cm de comprimento. A observância destas medidas é de fundamental importância para a automação no processo de manejo conforme veremos adiante.
Poleiros
Conforme veremos a seguir, no item manejo, as gaiolas de criação receberão dois tipos distintos de empoleiramento.
ESQUEMA – 01
Usamos apenas um único poleiro sobre a primeira travessa da gaiola sendo que o poleiro “G” ficará encaixado na 6ª vareta contada da esquerda para a direita, propiciando uma disposição compatível com o fim a que se destina.
ESQUEMA – 02
Usamos quatro poleiros, sendo dois (B e D) sobre a primeira travessa da gaiola e dois (C e A) sobre a segunda travessa. No caso dos poleiros “B e D” o encaixe será efetuado na 13ª vareta contada da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, nos poleiros “C e A”. Temos que observar a presença do ninho que pode estar a direita ou a esquerda da gaiola ficando o poleiro “C” na 6ª vareta contada da esquerda para a direita e o poleiro “A” na 9ª vareta da direita para a esquerda possibilitando o encaixe do ninho um pouco acima da 2ª travessa no canto direito. Recomendo o uso de uma palheta de madeira com 12cm de comprimento fixada no meio do espaço compreendido entre a 2ª travessa e o teto, possibilitando a fixação do ninho um pouco acima do poleiro “A”. Podemos ainda dividir a porta superior direita da gaiola ao meio com a palheta possibilitando a fixação do ninho à porta, que oferece a vantagem de remoção do ninho para fora da gaiola já que se encontra fixado na face interna da folha da porta, toda vez que a abrimos facilitando sobremaneira as inspeções.
A gaiola do padreador receberá três poleiros (E, A e D) sendo “E” poleiro da esquerda “D” poleiro da direita e “C” poleiro Central. Os poleiros “E e D” ficarão encaixados na 3ª vareta da segunda travessa, fronteiriço aos respectivos passadores (da direita e da esquerda), o poleiro “C” ficará sobre a primeira travessa na 12ª vareta central entre o bebedouro e o comedouro.
Todo o empoleiramento aqui descrito detalhadamente, embora enfadonho, tem sentido e função primordial durante o ato de fertilização das matrizes que veremos no item manejo, propiciando altos índices de copulação.
Se encontrar a parte de manejo envio outra hora.
José Carlos
Poligamia
Definição
Definimos como Poligamia ou “Acasalamento Poligâmico” ao sistema de acasalamento em que um único macho de Curió fecundará várias fêmeas em uma mesma temporada de cria ou vários machos fecundarão várias fêmeas nas mesmas condições.
Acasalamento Poligâmico Dirigido – Dizemos que o acasalamento é poligâmico dirigido quando utilizamos um único macho para fecundar um grupo selecionado de fêmeas dotadas das mesmas características (Caracteres genéticos desejáveis).
Acasalamento Poligâmico Dirigido Misto – Dizemos que o acasalamento é poligâmico dirigido misto quanto lançamos mão de mais de um macho em uma mesma temporada de cria para fecundar um grupo selecionado de fêmeas dotadas das mesmas características, (Caracteres genéticos desejáveis).
Princípios e Heredietariedade
No primeiro caso o acasalamento Poligâmico Dirigido é praticado com a finalidade de fixar os caracteres desejáveis de um grupo de Curiós (várias matrizes e um único padreador) previamente selecionados, segundo critérios específicos de seleção genética. Esses acasalamentos baseiam-se no princípio da “HEREDITARIEDADE” que consiste no fenômeno da continuidade biológica pela qual as formas vivas se repetem nas gerações que se sucedem. Procuramos o aperfeiçoamento do plantel em questão através da repetição dos caracteres desejáveis nas gerações seguintes.
Já no segundo caso “Poligamia Dirigida Mista” vários machos são utilizados simultaneamente com várias matrizes numa mesma estação de cria buscando identificar aqueles acasalamentos que melhor propiciam a Hereditariedade e após a identificação dos bons caracteres transmitido pelos pais à prole retornamos ao sistema poligâmico dirigido, porém, com o conhecimento hereditário de ascendência e descendência em especial os conhecimentos ascendentes portados pelos pais que são os transmissores das características desejáveis encontradas nos filhotes.
Este trabalho é indispensável para formação de um bom plantel, pela rapidez que propicia a identificação dos seus indivíduos (várias matrizes simultaneamente) quanto a sua capacidade de transmissão e identificação dos seus caracteres quando acasalado com determinada matriz objetivando a formação de um plantel de Curiós dirigido para canto, repetição ou fibra.
Prática da Poligamia
A implantação da poligamia exige conhecimentos técnicos e específicos a respeito do manejo do Curió, ou pássaro a ser criado, bem como materiais e instalações adequadas que facilitem a sua prática. Recomendamos a utilização do esquema para o treinamento do padreador e reproduzimos no criadouro a mesma situação utilizada no treinamento, para tal, devemos possuir uma prateleira conforme esquema anexo destinada exclusivamente a esta finalidade atendendo aos seguintes requisitos:
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Observação
1. | Os poleiros sobre a primeira travessa da gaiola devem ficar dispostos conforme os esquemas e a 1,55m do chão. |
2. | Os poleiros sobre a segunda travessa da gaiola do Padreador e do Esquema-2 devem ficar dispostos a 1,64m do chão. |
3. | As medidas aqui recomendadas alem de atenderem aos aspectos Ergonômicos são as mais eficientes no Manejo. |
A prateleira para a prática da poligamia deve situar-se a uma altura de 1.40m do chão, para proporcionar aos poleiros (em número de dois) fixados sobre a primeira travessa da gaiola criadeira uma altura em torno de 1.55m. Tal procedimento dará funcionalidade, praticidade e objetividade ao manejo durante a cópula, evitando que o criador assuma posturas inadequadas e incômodas abaixando-se para atingir prateleiras muito próximas ao chão ou subindo em bancos ou escadas para elevar-se, produzindo esforços desnecessárias e inconvenientes a atividade em execução tornando o ato demorado dada as dificuldades de aceso e visualização da fêmea, muitas vezes até perdendo-se o momento da solicitação de cópula por morosidade no manejo. (voltaremos a tratar deste assunto no item manejo)
Gaiola Criadeira
As gaiolas criadeiras deverão ser construídas em arame, nas medidas de 35cm de altura, 58cm de comprimento e 30cm de profundidade, podendo variar um pouco conforme o fabricante e, deverão ficar dispostas na prateleira observando-se o afastamento máximo de 33cm entre elas, para que se faça o encaixe da gaiola do macho entre as duas gaiolas de criação produzindo entre as gaiolas uma folga máxima de 1cm de cada lado.
Utilizamos para facilitar a passagem do padreador no momento da cópula, placa de PVC, papelão, eucatex, madeira compensada etc. removível como elemento de separação entre as gaiolas do padreador e a fêmea que estarão com os passadores previamente abertos.
Gaiola do Macho Padreador
As gaiolas dos Padreadores deverão ser construídas em arame, nas medidas de 35cm de altura, 31cm de comprimento e 28.5cm de profundidade, podendo variar um pouco conforme o fabricante, devendo ainda possuir teto plano e tipologia quadrada.
A gaiola do Padreador será no momento da cópula encaixada no vão de 33cm deixado entre as gaiolas criadeiras para este fim, produzindo uma afastamento lateral máximo de 1cm de cada lado já que a gaiola do padreador possui 31cm de comprimento. A observância destas medidas é de fundamental importância para a automação no processo de manejo conforme veremos adiante.
Poleiros
Conforme veremos a seguir, no item manejo, as gaiolas de criação receberão dois tipos distintos de empoleiramento.
ESQUEMA – 01
Usamos apenas um único poleiro sobre a primeira travessa da gaiola sendo que o poleiro “G” ficará encaixado na 6ª vareta contada da esquerda para a direita, propiciando uma disposição compatível com o fim a que se destina.
ESQUEMA – 02
Usamos quatro poleiros, sendo dois (B e D) sobre a primeira travessa da gaiola e dois (C e A) sobre a segunda travessa. No caso dos poleiros “B e D” o encaixe será efetuado na 13ª vareta contada da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, nos poleiros “C e A”. Temos que observar a presença do ninho que pode estar a direita ou a esquerda da gaiola ficando o poleiro “C” na 6ª vareta contada da esquerda para a direita e o poleiro “A” na 9ª vareta da direita para a esquerda possibilitando o encaixe do ninho um pouco acima da 2ª travessa no canto direito. Recomendo o uso de uma palheta de madeira com 12cm de comprimento fixada no meio do espaço compreendido entre a 2ª travessa e o teto, possibilitando a fixação do ninho um pouco acima do poleiro “A”. Podemos ainda dividir a porta superior direita da gaiola ao meio com a palheta possibilitando a fixação do ninho à porta, que oferece a vantagem de remoção do ninho para fora da gaiola já que se encontra fixado na face interna da folha da porta, toda vez que a abrimos facilitando sobremaneira as inspeções.
A gaiola do padreador receberá três poleiros (E, A e D) sendo “E” poleiro da esquerda “D” poleiro da direita e “C” poleiro Central. Os poleiros “E e D” ficarão encaixados na 3ª vareta da segunda travessa, fronteiriço aos respectivos passadores (da direita e da esquerda), o poleiro “C” ficará sobre a primeira travessa na 12ª vareta central entre o bebedouro e o comedouro.
Todo o empoleiramento aqui descrito detalhadamente, embora enfadonho, tem sentido e função primordial durante o ato de fertilização das matrizes que veremos no item manejo, propiciando altos índices de copulação.
José Carlos Pereira- Membro do Fórum
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Re: Falando um pouco sobre Poligamia.
Prezado Martin.
Obrigado pela a ajuda. Agora, com a imagem, o trabalho do Gilson ficou completo.
Aconselho aos amigos uma leitura. Os criadores de silvestres têm grande experiência com a poligamia.
Abraço.
José Carlos
Obrigado pela a ajuda. Agora, com a imagem, o trabalho do Gilson ficou completo.
Aconselho aos amigos uma leitura. Os criadores de silvestres têm grande experiência com a poligamia.
Abraço.
José Carlos
José Carlos Pereira- Membro do Fórum
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