O PRAZER DE FAZER, ACIMA DE TUDO.

Todas as atividades, todas as profissões, em fim, tudo que é feito neste mundo, tem sempre aqueles que alcançaram o sucesso naquilo que se propuseram e aqueles que encontram extrema dificuldade para encontrar o caminho da realização. Existem os desportistas com êxito e os que não conseguem vitórias. Existem os médicos com sucesso e os que tem extrema dificuldade para sobreviver da sua profissão. Mas, o que é em definitiva que separa uns dos outros? Por que alguns chegam a obter os seus objetivos e outros ficam no meio do caminho sem atingir as suas metas?

Acreditamos que sem dúvida deve existir alguma regra que determine em definitiva o êxito ou fracasso daquele que se propõem a desenvolver qualquer tipo de atividade.

Dentro da ornitologia, por não ser diferente, achamos de extrema importância tal análise, para tentarmos nos valer da mesma e chegarmos um pouco mais perto do sucesso.

Do nosso ponto de vista, existe valores determinantes para o sucesso:

• PRAZER DE FAZER
• APTIDÃO PARA A ATIVIDADE
• ESFORÇO, DEDICAÇÃO E DISCIPLINA
• SORTE

Prazer de fazer: Por incrível e simples que pareça, este é o ponto de partida fundamental. Simples, mas muito difícil de entender para alguns, que colocam o interesse material acima dele, se auto-condenando desta forma ao insucesso. É óbvio que o Ronaldinho, quando rapaz, não jogava futebol no subúrbio do Rio pensando nos milhões que um dia poderia ganhar, assim como Ayrton Sena, quando entrou pela primeira vez num kart, não o fez para ganhar muito dinheiro na Fórmula 1, assim como Roberto Carlos não pensou nos milhões quando se colocou na frente de um microfone para cantar. Esta portanto, é uma regra unânime de absolutamente todos aqueles que se deram bem na vida. Mesmo tendo atingido o êxito, acreditamos que a chance do fracasso não está afastada. Basta perder o prazer pelo que se está fazendo.

Aptidão: Além de gostar daquilo que estamos fazendo, precisamos ter aquele dom, aquelas condições naturais para desenvolver o que estamos fazendo. Parece óbvio, que somente pelo facto de gostar de jogar bola, ou pilotar, ou cantar, não seremos automaticamente Ronaldinho, ou Ayrton ou Roberto Carlos. Este dom, infelizmente nos é dado, não se compra, não se troca, não tem jeito. Ou se tem ou não se tem. De todas as formas, quando gostamos da coisa e temos condições naturais para aquilo, estamos com 80% do caminho andado.

Esforço, dedicação e disciplina: Resulta uma pena, mas também em todos os campos da vida muitas vezes vemos muito talento desperdiçado por falta de aplicação, de capricho, de suor na camiseta. Uma pena, mas assim acontece. O sucesso não chove no quintal. Devemos ir ao seu encontro, lutar, lutar muito para alcançá-lo, em definitiva provar que somos merecedores do mesmo. Sorte Acreditamos que tudo na vida precisa de uma dose de sorte.

Sorte de termos saúde para fazer aquilo que desejamos, sorte de encontrarmos as pessoas certas para nos orientarem nos primeiros passos, sorte de nos depararmos com portas que se abrem para nos dar oportunidades.

Assim sendo, nos entristece bastante quando vemos alguém começando uma criação, fazendo cálculos de lucros, de onde vai vender os seus canários, etc. etc. Vemos que o caminho não é esse e que o risco do insucesso é enorme.

Vamos parar, refletir e reestruturar. Certamente desta forma, estaremos mais perto da felicidade.

Autor: Alvaro Blasina