Existem canários intermédios aos intensos e nevados?
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Existem canários intermédios aos intensos e nevados?
Categoria e a sua genética
Todos nós sabemos que os canários devido à estrutura das penas e por consequência devido à extensão (distribuição dos lipocromos))estão divididos em três categorias principais:
-Intensos
-Nevados-
-Mosaicos
Na natureza existem os canários silvestres que têm a sua coloração ligeiramente esbranquiçada,por causa de um gene chamado "schimel"em alemão frosted em inglês e nevado em espanhol.
Os canários intensos foram produzidos em cativeiro por mutação,sendo um mutante intenso,e autosómico e não ligado ao sexo,explicando de outra forma,não se localiza em nenhum dos cromossomas sexuais actuando sobre a estrutura da pena,produzindo nesta uma degeneração e em tal consequência a pena é afectada diminuindo a sua extensão não colorindo por absoluto as suas "barbas" dando a impressão que a ave pareça mais pobre de plumagem.
As penas nos canários intensos tem as bárbulas mais curtas do que o normal e a sua pigmentação ´e praticamente homogénea em toda a sua extensão.
Quantos às penas do canário silvestre "nevado"têm as barbulas mais longas e unicamente uma pigmentação na zona distal,aparecendo por esta razão pouco distribuída pela restante plumagem,é pois esta a razão que daí vem o termo nevado como definição desta característica.
Se partirmos de dois canários que tenham igual quantidade de lipócromos,sendo um de penas curtas,onde este pigmento encontra-se mais concentrado em relação ao outro de penas largas,uma vez que devido à sua maior superfície de extensão de lipócromos como tal menos concentrado em relação ao anterior.
Para definir estas diferenças de características no que diz respeito à coloração das penas,aparecem os termos intensos e nevados na genética aplicada à Ornitologia.
Assim como simples explicação procuramos numa linguagem fácil de entender definir algumas regras:
Generalidades:
Os canários designados com os termos de intensos,nevados e mosaicos,podem apresentar o fundo amarelo,vermelho e marfim.
Intensos:não apresentam qualquer traço de nevado.
a cor lipócromica deve chegar até à extremidade de cada pena
Nevados:apresentam as extremidades das penas com um bordo esbranquiçado nítido,pequeno e uniforme sobre toda a plumagem
Em face do referenciado e para melhoramento genético dos canários os criadores com conhecimentos desta matéria tiveram necessidade de aplicar sibolos para as diferentes raças para a sua identificação em relação às variedades que iam aparecendo.
No caso que estamos em debate neste espaço, relaciona-se apenas na genética dos canários intensos e nevados.
Aplicando a nomenclatura genética temos:
Intensos I+ I
NevadosI+ I+
A mutante I é semi-dominante em relação ao alelo I+
Isto significa que para obtermos canários intensos,não é aconselhável acasalar Intenso X intenso,mas sim Intenso X nevado ou vice-versa,para obtermos canários heterozigotos int/nev em que apresentam a plumagem sem defeitos.
De outra forma obtemos também com o genótipo int/int por norma mal empenados em relação ao cruzamento de dois intensos heterozigotos (Int/Nev)
Muitos criadores continuam a pensar que o factor intensivo é letal quando os canários são homozigotos,no entanto não existem provas evidentes de forma a comprovar esta suposição.
Os recentes estudos comprovam-nos que podem existir canários com três fenótipos representados,também por três genótipos distintos em relação com a maior ou menor presença de genes intensos ou nevados.
Demonstração com os símbolos:
I (dois mutantes)= intenso (homozigoto)
I+ I (um mutante e um silvestre)intensivo médio(normal)
I+ I+(gene dos silvestres)nevado
Exemplos concretos de acasalamentos
1- I+ I macho X fêmea I+ I
Resultados:
25% de canários nevados I+ I+
50 % de canários intensos I+ I I I+
25 % de canários intensos (com defeitos vários) I I
2- I+ I macho X I+ I+ fêmea
Resultados:
50 % de canários nevados I+ I+
50 % de canários intensos I I+
3- I+ I+ macho X I+ I+ fêmea
Resultados:
100 % de canários nevados I+ I+
Finalizando:
No primeiro acasalamento temos os denominados canários intensos médio(normal)ou semi-intensos assim chamados na linguagem popular dos criadores para distinguir um intenso sem nevadura com outro que apresentas ligeiros traços da mesma
Com a obtenção destes canários cujo símbolo genético é designado por I+ I e I I+ pode o criador executar este cruzamento com os canários intensos Heterozigotos sem qualquer problema relacionado com o factor letal e sem plumagens e formas defeituosas.
Para terminar os canários intensos cruzados entre si geram filhos intensos e nevados o que não acontece com o cruzamento de dois nevados que nascem somente nevados.
Cumprimentos
Texto Carlos Lima
Todos nós sabemos que os canários devido à estrutura das penas e por consequência devido à extensão (distribuição dos lipocromos))estão divididos em três categorias principais:
-Intensos
-Nevados-
-Mosaicos
Na natureza existem os canários silvestres que têm a sua coloração ligeiramente esbranquiçada,por causa de um gene chamado "schimel"em alemão frosted em inglês e nevado em espanhol.
Os canários intensos foram produzidos em cativeiro por mutação,sendo um mutante intenso,e autosómico e não ligado ao sexo,explicando de outra forma,não se localiza em nenhum dos cromossomas sexuais actuando sobre a estrutura da pena,produzindo nesta uma degeneração e em tal consequência a pena é afectada diminuindo a sua extensão não colorindo por absoluto as suas "barbas" dando a impressão que a ave pareça mais pobre de plumagem.
As penas nos canários intensos tem as bárbulas mais curtas do que o normal e a sua pigmentação ´e praticamente homogénea em toda a sua extensão.
Quantos às penas do canário silvestre "nevado"têm as barbulas mais longas e unicamente uma pigmentação na zona distal,aparecendo por esta razão pouco distribuída pela restante plumagem,é pois esta a razão que daí vem o termo nevado como definição desta característica.
Se partirmos de dois canários que tenham igual quantidade de lipócromos,sendo um de penas curtas,onde este pigmento encontra-se mais concentrado em relação ao outro de penas largas,uma vez que devido à sua maior superfície de extensão de lipócromos como tal menos concentrado em relação ao anterior.
Para definir estas diferenças de características no que diz respeito à coloração das penas,aparecem os termos intensos e nevados na genética aplicada à Ornitologia.
Assim como simples explicação procuramos numa linguagem fácil de entender definir algumas regras:
Generalidades:
Os canários designados com os termos de intensos,nevados e mosaicos,podem apresentar o fundo amarelo,vermelho e marfim.
Intensos:não apresentam qualquer traço de nevado.
a cor lipócromica deve chegar até à extremidade de cada pena
Nevados:apresentam as extremidades das penas com um bordo esbranquiçado nítido,pequeno e uniforme sobre toda a plumagem
Em face do referenciado e para melhoramento genético dos canários os criadores com conhecimentos desta matéria tiveram necessidade de aplicar sibolos para as diferentes raças para a sua identificação em relação às variedades que iam aparecendo.
No caso que estamos em debate neste espaço, relaciona-se apenas na genética dos canários intensos e nevados.
Aplicando a nomenclatura genética temos:
Intensos I+ I
NevadosI+ I+
A mutante I é semi-dominante em relação ao alelo I+
Isto significa que para obtermos canários intensos,não é aconselhável acasalar Intenso X intenso,mas sim Intenso X nevado ou vice-versa,para obtermos canários heterozigotos int/nev em que apresentam a plumagem sem defeitos.
De outra forma obtemos também com o genótipo int/int por norma mal empenados em relação ao cruzamento de dois intensos heterozigotos (Int/Nev)
Muitos criadores continuam a pensar que o factor intensivo é letal quando os canários são homozigotos,no entanto não existem provas evidentes de forma a comprovar esta suposição.
Os recentes estudos comprovam-nos que podem existir canários com três fenótipos representados,também por três genótipos distintos em relação com a maior ou menor presença de genes intensos ou nevados.
Demonstração com os símbolos:
I (dois mutantes)= intenso (homozigoto)
I+ I (um mutante e um silvestre)intensivo médio(normal)
I+ I+(gene dos silvestres)nevado
Exemplos concretos de acasalamentos
1- I+ I macho X fêmea I+ I
Resultados:
25% de canários nevados I+ I+
50 % de canários intensos I+ I I I+
25 % de canários intensos (com defeitos vários) I I
2- I+ I macho X I+ I+ fêmea
Resultados:
50 % de canários nevados I+ I+
50 % de canários intensos I I+
3- I+ I+ macho X I+ I+ fêmea
Resultados:
100 % de canários nevados I+ I+
Finalizando:
No primeiro acasalamento temos os denominados canários intensos médio(normal)ou semi-intensos assim chamados na linguagem popular dos criadores para distinguir um intenso sem nevadura com outro que apresentas ligeiros traços da mesma
Com a obtenção destes canários cujo símbolo genético é designado por I+ I e I I+ pode o criador executar este cruzamento com os canários intensos Heterozigotos sem qualquer problema relacionado com o factor letal e sem plumagens e formas defeituosas.
Para terminar os canários intensos cruzados entre si geram filhos intensos e nevados o que não acontece com o cruzamento de dois nevados que nascem somente nevados.
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