Bouba, a Variola aviaria.
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Bouba, a Variola aviaria.
BOUBA A VARÍOLA NO CANÁRIO
Carlos Moya Nunes da Silva
Revista UCCC2004
Arquivo Editado em 27/02/2005
Revista UCCC2004
Arquivo Editado em 27/02/2005
Não se sabe com exatidão quais são os animais que transmitem esta doença aos nossos canários. É uma questão de insetos que se alimentam de sangue, como os mosquitos, mas os ratos também podem ser. O vírus pode igualmente ser veiculado pelo ar. O que é certo é que o vírus só penetra no corpo da ave, por uma ferida, picadela de mosquito, bicadas dadas durante a muda, etc. Por estas razões a varíola aparece sobretudo: Durante a muda porque as aves estão fatigadas e as partes do corpo desnudadas são um terreno favorável às feridas cutâneas, por onde penetra o vírus. Em todos os canaris em geral aonde as aves tem uma resistência menor por causas várias: fadiga, má nutrição, aves já doentes ou infestadas.
A grande maioria dos agentes responsáveis pelas doenças quer sejam micróbios ou vírus, são específicos da espécie que eles contaminam. Isto quer dizer que o vírus que origina uma doença num animal só é perigoso para os animais da mesma espécie. Um exemplo: Os cães podem ter hepatites virais, mas se injetar a um homem o vírus responsável pela hepatite do cão, a doença não se desenvolvera no homem. Isto contraria as pessoas que crêem que o contacto de animais com eles ou filhos, pode ser contagioso de doenças que estes portem com exceção da psitacose.
Esta barreira não é só entre animais e o homem, mas ela existe também entre animais de espécies diferentes, assim existem: a varíola do pombo (borreliota columbae) B.C.; a varíola da galinha (borreliota avium) B.A.; a varíola do canário (borreliota fringilidae) B.F.; Se injetar em um canário o vírus da varíola do pombo a doença grave não terá lugar no canário. Mas, é aqui aparece o conceito de portadores sãos, o canário guardará durante um certo tempo o vírus do pombo e se ele for posto um contacto com os pombos ele poderá transmitir o do vírus que ele porta e contaminar os pombos. É o que se chama um portador são. São geralmente estes portadores sãos que propagam as doenças contagiosas pois eles não são atingidos.
Assim para toda a ave nova introduzida num canaril, deve-se pôr o problema da quarentena. A quarentena consiste em isolar as aves adquiridas num local diferente do local de criação e com um material que não estará mais em contacto com o do canaril normal. Depois de se ter tratado das aves em quarentena deve-se desinfectar as mãos com álcool a 90° antes de ocupar do seu próprio canaril. Para os canários esta quarentena pode-se limitar a um mês. Se a utilidade da quarentena não é discutível porque ela é válida para todas as doenças, não há duvida que o melhor meio de prevenção das epidemias da varíola é a vacinação.
Uma vacina é constituída por vírus ou micróbios, que sejam mortos, quer sejam de virulência atenuada, quer sejam não virulentas (os vírus ou micróbios da vacina são os mesmos da doença contra a qual se vacina). A vacina antivariólica que se utiliza para os canários contém o vírus da varíola do canário de virulência atenuada por 400 passagens sobre culturas de tecidos: fibroblastos de galinha. Esta vacina protege durante um ano. O que é importante do ponto de vista prático é que as vacinas são totalmente inofensivas, Mas elas dão origem nos organismos as mesmas reações que oferecia a doença grave.
Por outro lado, uma ave atacada de varíola não torna grave ou atenuada, e tendo conseguido debelara doença sem necessidade de vacinação fica imunizada para sempre. Por fim uma ave vacinada não apresenta nenhum perigo se ela é introduzida num canaril aonde os animais não estão vacinados, pelo contrário. A varíola manifesta-se de duas maneiras: Forma aguda Forma crônica A forma aguda pode-se manifestar de duas maneiras: A forma cutânea: aparecem botões ou pústulas à volta dos olhos, na comissura do bico, patas. Estas pústulas contém um líquido purulento contendo os micróbios.
À volta do olho estas pústulas podem supurar dando origem a uma conjuntivite e conseqüente perda da visão. A forma diftérica a forma mais grave. Não aparecem lesões cutâneas, mas lesões internas. No caso do autor destas linhas, a varíola que atingiu os canários localizou-se ao nível do pulmão. As aves em 24 horas morrem. Um macho canta hoje e no dia seguinte aparece abrindo e fechando o bico, cuspindo e engasgando-se com grande dificuldade de respiração, embola e à tarde está morto. O diagnóstico desta mortalidade relativamente rápido não se pode fazer a não ser por autópsia, e só muito dificilmente se pode fazer pela observação de pústulas no interior do bico e da garganta das aves. A única forma de salvação mesmo em canaril atingido é a vacinação.
A vacina é condicionada em pequenos frascos com uma dose para 50 canários mas ela dá para 100 ou mesmo 150 canários. Como proceder: - Quando recebera vacina até a sua utilização deve ser guardada no frigorífico a uma temperatura de + 4° C. Quando se deve vacinar:- Conheço criadores que vacinam as aves no ninho, eu mesmo já pratiquei, creio no entanto, que os filhotes até aos 60 dias estão naturalmente imunizados. O fabricante da vacina aconselha na idade de 3 meses. Em Portugal eu vacino no principio de setembro, fim da muda dos canários. No Brasil devem ser vacinados Março Abril.
Tanto os jovens como os adultos devem ser vacinados. Não devem ser vacinados as aves que não estão em forma ou doentes, e vacinar no prazo mínimo de um mês antes de juntar para reprodução, os canários. Durante 8 dias antes de vacinar, adiciona-se diariamente vitaminas na água de bebida. No dia da vacinação é difícil de operar sozinho, deve-se pedir a ajuda de um amigo para segurar os canários. Para preparar a vacina mistura-se os dois frascos: um contém pó (vírus liofilizado), e o outro o solvente: vira-se o liquido no frasco que contém o pó, agita-se ate que o pó fique muito bem solvido no liquido. Para vacinar utiliza-se agulhas intra-cranianas, com 5/10° de milímetro de diâmetro e 16 milímetros de comprimento.
Como se vacina? Segura-se o canário de ventre para cima (pernas para cima), abre-se a asa do canário, estendendo-a, sopra-se ficando a descoberto a membrana alar. Molha-se a agulha na vacina, pica-se a membrana perpendicularmente, tendo o cuidado de não tocar as penas, para que a mini-gota não fique nas penas, não picando evidentemente nenhum osso ou músculo. A operação deve ser repetida uma segunda vez num ponto diferente da primeira picadela. Chama-se esta operação dupla transfixação da membrana alar.
Para melhor facilidade de reconhecer se a vacina "pegou" vacinar na mesma asa todas as aves. Nos 3 dias a seguir à vacinação, juntar na água de bebida vitaminas mais sulfamidas. Do 4° ao oitavo dia, juntar só vitaminas na água de bebida. Ao fim dos 8 dias deve-se observar se a reação à vacina foi positiva: há então a presença de pequenos botões rosados avermelhados no local das picadelas. Se não houver reação a vacina, deve-se considerar três hipóteses: vacinação malfeita (vacina retida nas penas); vacinação não formada, canário refratário à vacina (raro); canário já atingido de varíola.
Para os dois primeiros casos, tornara fazer uma vacinação até um resultado positivo.
O que se deve fazer em caso de varíola num canaril Isolar imediatamente os sujeitos atingidos. Não encontrei nenhum tratamento curativo Devem morrer. Vacinar imediatamente as aves que aparecem sãos, mudando de agulha ou esterilizando (álcool 90°, ou água fervente entre
cada ave). Mas atenção: a vacina é um preventivo, não é curativo. No entanto cheguei a conclusão que a única cura em sujeito em principio de contaminação é a própria vacina. Depois da epidemia as aves que sobreviveram, ficarão imunizadas contra a doença mas o vírus está presente por todo o lado, gaiolas, material, canaril. O vírus pode ficar ainda uns três meses no local, ou mais. Deve-se procedera desinfecção do canaril e utensílios. Ferver formol no local fechado: faz-se ferver formol à razão de 20mL/m3 do local. Atenção, o vapor de formol é altamente tóxico. Ao fim de 24 horas abrir portas e janelas, cuidado ao entrar no canaril, não respirar, deixar estes uns dias a perder o odor.
A varíola, flagelo atual dos canaricultores, pode-se resolver rapidamente nos próximos anos se cada criador quiser tomar as suas precauções e gastar algum pouquíssimo dinheiro na vacina. Mas mais do que isso, o sossego a tranqüilidade com que se fica sabendo-se que as aves estão protegidas contra esta doença. Sei em o que se passou com amigos e comigo mesmo, por isso vacinem para nunca saberem o que é este flagelo tão na moda. Todos os nossos esforços juntos vencerão esta tão odiosa doença.
Carlos Moya Nunes da Silva
Av. Miguel Bombarda 93 5 - Lisboa - tel 539340
ARTIGO 02
Bouba aviária
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Bouba Aviaria é uma doença que afecta vários tipos de aves entre elas galinhas,perus,pombos e passaros (marecos,patos,gansos,galinholas e outras aves nao as contraem), causada por um Vírus chamado Pox vírus Tem sido constatada desde o início da domesticação de galinhas. Em 1929, mostrou – se ser causada por um vírus. Vacinas comerciais eficazes com vírus vivo tornaram –se disponíveis durante a década de 60 e cepas suaves, seguras o suficiente para serem aplicadas em pintos de apenas um dia de vida, foram desenvolvidas em meados da década de 70. Embora a bouba aviária não seja uma doença respiratória, está incluída nesta seção porque causa sintomas respiratórios e asfixia. Os poxvirus contêm DNA e estão entre os maiores vírus conhecidos.
Eles têm formato de tijolos e são envoltos por um invólucro externo. Como a maioria dos vírus grandes e com invólucros, são facilmente destruídos pela maioria dos desinfetantes comuns. Porém, se os vírus tornarem – se extremamente ressecados, ficam muito mais resistentes a desinfetantes fenólicos e formalínicos. Existe apenas um sorotipo de vírus de bouba aviária, o que torna a vacinação contra bouba aviária simples e eficiente. Surge um problema, porém, se a ave for infectada por outro membro do gênero Avipoxvirus. Os frangos são suscetíveis à bouba de canários, de perus e de pombos. Embora haja um certo grau de proteção cruzada induzida pela vacina contra bouba aviária, poxvirus diferentes não são antigenicamente idênticos e a proteção é completa.
Felizmente, a bouba aviária é a cepa mais comum encontrada no campo. Bouba (também conhecida como Varíola Aviaria,Epitelioma Contagioso ou Pipoca)
É uma doença muito comum em aves.muitos animais são susceptíveis a ela como galinhas,perus,pássaros e em escala menor pombos .palmides e angolas não pegam bouba O Poxvirus Avium pertence a ao grupo geral dos vírus viróticos que abrangem diversos tipos de varíolas e vírus que podem causar tumores como Mixoma e Fibrioma dos coelhos porem cada um infecta um grupo de animais de diferentes espécies.O Poxvirus Avium ataca o tecido epitelial das aves que forma o revestimento mais externo das aves. Sintomas A Bouba Aviaria apresenta-se tanto em pintos quanto em aves adultas porem adultos são menos susceptíveis por já possuírem um certo grau de imunidade portanto pintos são mais frágeis e susceptíveis.
O animal infectado apresenta tristeza,arrepio,se torna retraído e febril.Surgem manchas amareladas que se desenvolvem e se tornam castanho escuras.As pipocas (Epiteliomas)ou nódulos apresentam-se principalmente na cabeça a doença ataca áreas que não tem penas. Ao passar do tempo os nódulos secam e escamam e somem porem a grande perda de animais que não conseguem sobreviver pela agressividade da doença. A Bouba ainda pode aparecer ou desenvolver-se de forma a causar nódulos ou placas amareladas no canto do bico, na língua e garganta o que pode causar sinusite inflamação dos ossos do crânio isso pode levar a falta de ar pelo inchaço cranial. As aves doentes apresentam febre tristeza e penas arrepiadas nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão; placas e bolhas na boca.
Transmissão pode ser transmitindo pelas escamas dos nódulos secos que são levadas pelo vento,contato com pus e o mosquito também pode transmitir ao alimentar-se de sangue de um animal contaminado e sequentemente alimentar-se do sangue de um animal sadio isso causara a propagação da doença. Tratamento As pipocas podem ser queimadas com ferro em brasa,nitrato de prata,tintura de iodo o que não ajuda muito pois o vírus esta no sangue e atinge todo o organismo. A ave deve ser bem abrigada, bem alimentada e protegida de frio,chuva,umidade e impedir que mosquitos as piquem o que poderá transmitir a doença a aves que ainda não possuam a doença.Caso as pipocas se desenvolvam pode-se passar vaselina fenicada para evitar que virem feridas Formas de prevenção vacinação, com vacina vírus vivo desinfecção dos galinheiros drenar poças de água estagnada combater os vetores (mosquitos) Placas na garganta podem ser retiradas com uso de algodão embebido em glicerina iodada e o algodão preso em uma estaca ou arame.
Tratamento geral injetar no músculo do peito 2 ml diariamente de urotropina 40 g +água destilada 100 ml ou 2 a 3 ml de leite fervido e resfriado que também pode ser aplicado diretamente no músculo do peito, para pintos metade da dose ,fazer uso ate que a doença regrida. Como evitar existe vacina preventiva contra a Bouba que podem ser liquidas ou em pó e podem ser aplicadas na pele depenada ou ferida o mais aconselhável é usar vacina feita a partir do vírus da Bouba de pássaros,liquida e na pele depenada, depois de alguns dias da aplicação surge inchaço no local se isso não acontecer em algumas aves significa que já são resistentes a doença caso não ocorra em nenhuma significa que a vacina já perdeu seu poder ativo e deve ser refeito com outra vacina.Fazer a vacinação durante a noite é melhor pois causa menos estress nas aves Doenças com características que podem ser confundidas com Bouba A bouba aviária deve ser diferenciada das seguintes doenças: Laringotraqueíte Infecciosa (LT) As lesões úmidas ou traqueais da bouba podem ser confundidas com LT.
Um histopatologista pode identificar a diferença através do exame do tecido lesado. Já foi mencionado que a bouba se divide no citoplasma das células. Os poxvírus criam indústrias virais no citoplasma que têm a aparência de uma bolha e recebem o nome de corpos de Bollinger o corpos de Borrell. A LT é causada por um herpivírus que se divide no núcleo das células, produzindo um indústria viral intranuclear chamada de corpúsculo de inclusão viral intracelular chamada de corpúsculo de inclusão de Cowdry tipo. 2. Deficiência de vitamina A A falta de vitamina A pode resultar em uma lesão na faringe semelhante ás lesões causadas pela bouba sob o micróscopio, não são detectados quaisquer corpos de Bollinger. Ocorre, ao invés, uma superprodução de células epiteliais que recebe o nome de metaplasia escamosa. 3. Deficiência de biotina e/ou ácido pantotênico A falta destas vitaminas B resulta em lesões que podem ser confundidas com a bouba.
A deficiência de ácido pantotênico/biotina cria uma dermatite generalizada a pele do pé racha e formam – se crostas nos cantos do bico, ao redor dos olhos e das narinas. Uma lesão que parece ter pus desenvolve – se na boca, mas quando vista ao micróscopio não apresenta corpos de Bollinger.
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Última edição por UNIVERSO DOS CANÁRIOS em Seg 03 Ago 2020, 16:42, editado 1 vez(es)
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Em 2011 tive foco de varíola aviaria(bouba), perdendo praticamente 90% de minhas aves, tinha pouco conhecimento e criava na lavanderia, fiquei muito triste na época e ate pensei em para a criação.
Mas graças aos fórum e grupos de ajuda entre criadores recebi muita informação, na época cheguei a enviar um e-mail a um juiz, (não imaginava obter resposta), mas de forma simples e amigável, me respondeu, assim como outros amigos, uns de forma desanimadora disse que teria de sacrificar todo o plantel aguardar um certo tempo e so depois voltar a criar.
Pois bem diante desta situação fiquei abalado e pensando ser o fim da minha criação.
A vacina que faço é a pombo forte, do laboratorio Biovet, sempre apos a troca de penas, mas na epoca fiz durante a reprodução inclusive em filhotes que ainda estavam no ninho e obtive uma boa recuperação de algumas aves e os filhotes não apresentaram a doença.
Novamente fiz a aplicação em 2012, mas neste ano minhas aves já apresentavam uma saúde invejável, com problemas quase zero, e este ano seguiu da mesma forma aves completamente saudáveis, e optei por interromper a vacinação como teste, o que ate o presente momento esta tudo bem.
Mas graças aos fórum e grupos de ajuda entre criadores recebi muita informação, na época cheguei a enviar um e-mail a um juiz, (não imaginava obter resposta), mas de forma simples e amigável, me respondeu, assim como outros amigos, uns de forma desanimadora disse que teria de sacrificar todo o plantel aguardar um certo tempo e so depois voltar a criar.
Pois bem diante desta situação fiquei abalado e pensando ser o fim da minha criação.
A vacina que faço é a pombo forte, do laboratorio Biovet, sempre apos a troca de penas, mas na epoca fiz durante a reprodução inclusive em filhotes que ainda estavam no ninho e obtive uma boa recuperação de algumas aves e os filhotes não apresentaram a doença.
Novamente fiz a aplicação em 2012, mas neste ano minhas aves já apresentavam uma saúde invejável, com problemas quase zero, e este ano seguiu da mesma forma aves completamente saudáveis, e optei por interromper a vacinação como teste, o que ate o presente momento esta tudo bem.
Última edição por MARTÍN em Qua 30 Jul 2014, 23:03, editado 1 vez(es)
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Forma correta de se fazer aplicação da vacina.
Com a ajuda de um amigo pegue a ave e abra sua asa observe na parte de baixo da asa uma membrana fina entre o corpo e a musculatura da asa, nesta membrana transpasse a agulha com a vacina (Laboratório Biovet - Vacina bouba Pombo Forte) , não a dor para a ave mas muito cuidado para não aplicar na musculatura.
Após sete dias verifique se a vacina pegou, aonde aplicou vai ter uma pequena verruguinha isto é sinal que a vacinação teve sucesso, caso não ocorra repita novamente a vacina.
Com a ajuda de um amigo pegue a ave e abra sua asa observe na parte de baixo da asa uma membrana fina entre o corpo e a musculatura da asa, nesta membrana transpasse a agulha com a vacina (Laboratório Biovet - Vacina bouba Pombo Forte) , não a dor para a ave mas muito cuidado para não aplicar na musculatura.
Após sete dias verifique se a vacina pegou, aonde aplicou vai ter uma pequena verruguinha isto é sinal que a vacinação teve sucesso, caso não ocorra repita novamente a vacina.
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Última edição por MARTÍN em Ter 29 Set 2015, 13:09, editado 4 vez(es)
Re: Bouba, a Variola aviaria.
PARA COMPLEMENTAR O QUE JÁ ESTA MUITO BEM EXPLICADO !!!...
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Ricardo muito obrigado por compartilhar seu vídeo conosco, isto facilita o entendimento a quem deseja fazer a vacina.
Abraço.
Abraço.
Re: Bouba, a Variola aviaria.
BOA TARDE AMIGOS DO UNIVERSO DOS CANÁRIOS !
AMIGOS,
ESTE TÓPICO É ÓTIMO, ESTÁ BEM EXPLICADO E O VÍDEO AJUDA BASTANTE NA HORA DE APLICAR A VACINA !
OBRIGADA POR COMPARTILHAREM AS SUAS PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS COM TODOS NÓS !
CÉLIA
AMIGOS,
ESTE TÓPICO É ÓTIMO, ESTÁ BEM EXPLICADO E O VÍDEO AJUDA BASTANTE NA HORA DE APLICAR A VACINA !
OBRIGADA POR COMPARTILHAREM AS SUAS PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS COM TODOS NÓS !
CÉLIA
CÉLIA MARIA CAYRES- IN MEMORIAM
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vacinação de Bouba Aviaria
A importancia da vacinação
Quem faz?
Quem faz?
Última edição por MARTÍN em Qui 09 Jan 2014, 15:30, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : TÓPICO FUNDIDO A OUTRO POR SE TRATAR DO MESMO ASSUNTO.)
Eduardo Ferreira- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Alguém ja fez ou ouviu falar sobre a aplicação da vacina utilizando ela junto a meio litro de água gelada e pulverizar nos olhos das aves.
Esta forma segura? Trás o mesmo resultado que a aplicação na asa?
Esta forma segura? Trás o mesmo resultado que a aplicação na asa?
Última edição por MARTÍN em Dom 06 Abr 2014, 20:33, editado 3 vez(es)
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Bom dia amigos do Universo dos Canários !
Martín,
Não conheço esse procedimento, mas gostaria de saber também .
CÉLIA
Martín,
Não conheço esse procedimento, mas gostaria de saber também .
CÉLIA
CÉLIA MARIA CAYRES- IN MEMORIAM
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
MARTÍN escreveu:Alguém ja fez ou ouviu falar sobre a aplicação da vacina utilizando ela junto a meio litro de água gelada e pulverizar nos olhos das aves.
Esta forma segura? Trás o mesmo resultado que a aplicação na asa?
Olá amigos boa noite.
Desde que ouvi falar sobre este método venho aguardando que algum material com passo a passo seja disponibilizado sobre o assunto para repassar aos amigos do fórum, e hoje me deparo com estas valiosas informações com fotos e explicações que serão de muita ajuda.
Todos os créditos tantos das fotos como da explicação que vou anexar neste post são de autoria do amigo "Durval Faria Junior".
Amigos, este é o método de aplicação de vacina contra bouba de canários que aprendi com o José Luiz Amzalak. Vacina de bouba pombo forte conservada no fundo da geladeira. Agulha e seringa descartavel. Mistura o produto com a seringa. PREVENTIVA : 2 litros de água filtrada, sendo 1 natural e 1 gelado. Misturar a vacina nesta água, colocar no pulverizador, deixar os canários de um lado do gaiolao, pulverize, a vacina será aborvida pelos olhos, narinas e boca. Custo da vacina: R$15,00. Encontrada em casa agrícola, aviaria. Tempo de preparo e aplicação: 30 a 40 minutos. Apliquei em 10 gaioloes com 12 pássaros cada um, todo o meu plantel para depois formar 40 casais!! Após a aplicação, farinhada para agradar os canários. Quem acreditar, faça todos os anos. Vejam também que as salas dos canários são totalmente vedadas com telas. Na primeira vacinação utilizei vacina importada, com alto custo da dose, mas conversando com diversos veterinários, chegamos à conclusão que a vacina nacional teria o mesmo efeito, o que se confirmou na prática. Vacino antes da criação, com o plantel formado. Após a vacina , não entra mais nenhum novo canário no plantel. O canário vacinado não é transmissor da doença. Vacino até minha calopsita de estimação. . |
Segue abaixo fotos para melhor visualização do exemplo descrito acima.
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Esse método vai ser de grande ajuda, é melhor fazer a aplicação dessa forma do que pegar de um em um canário pra poder vacinar.
Re: Bouba, a Variola aviaria.
ESSA É UMA DOENÇA QUE CREIO SER MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR ,ELA DEVASTA FACILMENTE UM PLANTEL DE ALGUM CRIADOR MAIS DESAVISADO , ÓTIMO TÓPICO , TAMBÉM GOSTEI DA IDÉIA DA PULVERIZAÇÃO , MAS SERÁ QUE FUNCIONA MESMO ?
Re: Bouba, a Variola aviaria.
VACINA CONTRA A BOUBA AVIÁRIA PARA SERINUS CANARIA
Bom dia a todos, há muito tempo não posto aqui no site, porém, visitando um site holandês vi uma foto dos pés de um canário sendo picado por um pernilongo, o maior transmissor da BOUBA AVIÀRIA. Também vi que lá na Europa tem vacina para Serinus Canaria específica, vou passar o link e os interessados podem acessar e ver a marca e o laboratório para ver se existe aqui no Brasil. Como aqui o pessoal prima pela eficiência do bem criar canários estou fazendo a minha parte. Um detalhe, o site está em Holandês mas pode ser traduzido no Google Tradutor. Fica uma tradução meio quebrada mas da pra entender.
Bom dia a todos, há muito tempo não posto aqui no site, porém, visitando um site holandês vi uma foto dos pés de um canário sendo picado por um pernilongo, o maior transmissor da BOUBA AVIÀRIA. Também vi que lá na Europa tem vacina para Serinus Canaria específica, vou passar o link e os interessados podem acessar e ver a marca e o laboratório para ver se existe aqui no Brasil. Como aqui o pessoal prima pela eficiência do bem criar canários estou fazendo a minha parte. Um detalhe, o site está em Holandês mas pode ser traduzido no Google Tradutor. Fica uma tradução meio quebrada mas da pra entender.
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
VALEU LUIZ , ÓTIMA DICA .
E OS ESPANHOLAS , CONSEGUIU CRIAR BEM ?
SEGUE ABAIXO O MEDICAMENTO CITADO NO ARTIGO :
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E OS ESPANHOLAS , CONSEGUIU CRIAR BEM ?
SEGUE ABAIXO O MEDICAMENTO CITADO NO ARTIGO :
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Ola Sandro,
Os espanholas este ano para mim foi um desastre. Só consegui criar 9 filhotes, os outros tantos não vingaram. Mas alguns casais cobres fizeram bonito. Consegui 60 filhotes bons. E sobre o medicamento, será que já existe no mercado brasileiro?
Os espanholas este ano para mim foi um desastre. Só consegui criar 9 filhotes, os outros tantos não vingaram. Mas alguns casais cobres fizeram bonito. Consegui 60 filhotes bons. E sobre o medicamento, será que já existe no mercado brasileiro?
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Olá. Excelente tópico!!!
Vou fazer pela primeira vez esta vacinação. Logo estou pesquisando e tenho algumas duvidas ainda:
1) o método de pulverização é tão efetivo quanto de aplicar na membrana?
2) a vacina para pintainhos tem a mesma efetividade?
3) preciso aplicar em todos os pássaros todo ano? ou uma vez vacinado esta imune por toda a vida?
4) posso aplicar em aves em plena muda de penas?
Obrigado!
Vou fazer pela primeira vez esta vacinação. Logo estou pesquisando e tenho algumas duvidas ainda:
1) o método de pulverização é tão efetivo quanto de aplicar na membrana?
2) a vacina para pintainhos tem a mesma efetividade?
3) preciso aplicar em todos os pássaros todo ano? ou uma vez vacinado esta imune por toda a vida?
4) posso aplicar em aves em plena muda de penas?
Obrigado!
Claudemir M. Soares- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Boa noite, amigoS. No ano de 2014, perdi vários canários por causa da Bouba Aviária. Em 2015 vacinei todo meu plantel, pegando um por um dos canários. Já em 2016 eu utilizei o método da vacinação por pulverização, e posso afirmar com certeza que esse método funciona muito bem. Neste ano irei fazer de novo a vacinação de todo o meu plantel desse jeito.
Re: Bouba, a Variola aviaria.
obrigado Geraldo por sua resposta...
Ainda tenho estas duvidas:....
3) preciso aplicar em todos os pássaros todo ano? ou uma vez vacinado esta imune por toda a vida?
4) posso aplicar em aves em plena muda de penas?
Obrigado!
Ainda tenho estas duvidas:....
3) preciso aplicar em todos os pássaros todo ano? ou uma vez vacinado esta imune por toda a vida?
4) posso aplicar em aves em plena muda de penas?
Obrigado!
Claudemir M. Soares- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Claudemir M. Soares escreveu:obrigado Geraldo por sua resposta...
Ainda tenho estas duvidas:....
3) preciso aplicar em todos os pássaros todo ano? ou uma vez vacinado esta imune por toda a vida?
4) posso aplicar em aves em plena muda de penas?
Obrigado!
Boa tarde Miro tudo beleza?
Então ja fiz este preventivo por três anos consecutivos parei por não ver mais necessidades e posso afirmar que os resultados foram positivos para meu plantel.
Na época em 2011 fiz aplicação em plena reprodução inclusive em filhotes no ninhos.
Minha aplicação foi através da membrana, nunca fiz por pulverização, esta seria bem pratica mas não posso falar por não ter feito.
A vacina que utilizei foi do laboratório Biovet a vacina pompo forte.
Última edição por MARTÍN em Seg 06 Fev 2017, 17:31, editado 1 vez(es)
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Muito obrigado Fábio!!!
Claudemir M. Soares- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Este ano fiz a minha primeira vacinação contra a bouba em meus canários.
E fiz pelo método de pulverização.
O Durval citado neste tópico é meu amigo e criador da minha cidade e clube.
Ele vacina todos os anos todas as aves de seu plantel com a pulverização e não tem nenhum problema com a bouba aviária.
Portanto a vacinação desta forma se mostra efetiva e menos traumática aos pássaros.
Abraços,
E fiz pelo método de pulverização.
O Durval citado neste tópico é meu amigo e criador da minha cidade e clube.
Ele vacina todos os anos todas as aves de seu plantel com a pulverização e não tem nenhum problema com a bouba aviária.
Portanto a vacinação desta forma se mostra efetiva e menos traumática aos pássaros.
Abraços,
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Boa tarde,
depois de ter dizimado meu criatório sobraram 3 casais e com eles estou criando.
Tudo aconteceu rapidamente quando vi uma rolinha doente no meu quintal.
Daí umas duas semanas começou a mortandade. Cheguei a jogar 10 canários no lixo por dia.
Fiz aplicação da vacina contra a bouba pelo método da agulha e linha na membrana da asa. Ano passado apliquei pulverizando porém não surtiu efeito.
Já vacinei os adultos e os filhotes que nasceram a partir dos 15 dias. Lembrando, a vacinação deve ser feita anualmente em todos os pássaros jovens e adultos.
Como são poucos filhotes vacino os que nascem com 15 dias em diante, lembrando que o que sobra da vacina deve ser descartado. A vacina não fará efeito se estiver diluída e guardada.
mesmo se estiver hermeticamente fechada dentro da geladeira. Pelo que me relatou um veterinário, a sobra da vacina deve ser descartada pois seu tempo de validade vence muito rápido, não deve ser guardada para nova aplicação.
abraço a todos e saúde para os seus bichos.
depois de ter dizimado meu criatório sobraram 3 casais e com eles estou criando.
Tudo aconteceu rapidamente quando vi uma rolinha doente no meu quintal.
Daí umas duas semanas começou a mortandade. Cheguei a jogar 10 canários no lixo por dia.
Fiz aplicação da vacina contra a bouba pelo método da agulha e linha na membrana da asa. Ano passado apliquei pulverizando porém não surtiu efeito.
Já vacinei os adultos e os filhotes que nasceram a partir dos 15 dias. Lembrando, a vacinação deve ser feita anualmente em todos os pássaros jovens e adultos.
Como são poucos filhotes vacino os que nascem com 15 dias em diante, lembrando que o que sobra da vacina deve ser descartado. A vacina não fará efeito se estiver diluída e guardada.
mesmo se estiver hermeticamente fechada dentro da geladeira. Pelo que me relatou um veterinário, a sobra da vacina deve ser descartada pois seu tempo de validade vence muito rápido, não deve ser guardada para nova aplicação.
abraço a todos e saúde para os seus bichos.
Re: Bouba, a Variola aviaria.
Não sei o que o meu canário tem. Ele está embolado no fundo da gaiola, não consegue se firmar no poleiro. Aliás nem consegue voar para o poleiro. Me ajudem!!
clecia- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
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Pensei que fosse bouba, mas acho que não é. Alguém pode me ajudar? O que seria essa bolota próximo ao bico dela? Passei thuya local e na água e não resolveu.
Pensei que fosse bouba, mas acho que não é. Alguém pode me ajudar? O que seria essa bolota próximo ao bico dela? Passei thuya local e na água e não resolveu.
clecia- Membro
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Re: Bouba, a Variola aviaria.
Clecia, isso ta parecendo uma infecção nos seios nasais, essa pelota seria pus concentrado sobre a pele, que no caso das aves é cereso.
Eu daria uma picada com uma agulha esterilizada, se o que sair for uma massa amarelada é pus, e deve ser drenado e a infecção tratada com antibióticos, se sair sangue o melhor é levá-la ao vet para que ele avalie a remoção dessa massa.
Eu daria uma picada com uma agulha esterilizada, se o que sair for uma massa amarelada é pus, e deve ser drenado e a infecção tratada com antibióticos, se sair sangue o melhor é levá-la ao vet para que ele avalie a remoção dessa massa.
Ricardo Ronsini- MODERADOR
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