Criação de pintassilgos
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Criação de pintassilgos
Criação de pintassilgos
A técnica de reprodução de pintassilgos em cativeiro parece estar cada vez mais aprimorada e, por que não dizer dominada, pelos diversos criadores amantes dessas aves e que se predispõem a criá-las. É bem certo que esses pássaros têm, perante os criadores, fama de serem
muito frágeis e propensos a adoecer facilmente, por conseqüência, não resistindo muito tempo em cativeiro. Essa fama talvez não lhes seja atribuída com a devida justiça, uma vez que a grande quantidade de produtos veterinários, diversidade de alimentos e suplementos vitamínicos, atualmente disponíveis no mercado, permite aos criadores uma série de recursos que tornam bastante viável a criação desse tipo de pássaro, sem quaisquer problemas.
Técnicas de manejo apropriadas, higiene e iluminação do criadouro e alimentação adequada e de qualidade, são requisitos fundamentais para que a criação dessa ave seja bem sucedida, porém tais requisitos não são específicos para esse tipo de criação, devendo ser observados para quaisquer outras aves criadas em cativeiro. Apenas e tão somente, devemos ter em mente que pintassilgos são mais sensíveis a eventuais
desmazelos dos criadores e, isso não significa necessariamente que sejam aves propensas a adoecer facilmente.
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Alguns criadores, como técnica de manejo, fornecem periodicamente alguns remédios (até mesmo antibióticos) na água ou até nas farinhadas, de tal forma a prevenir uma eventual doença que hipoteticamente possa vir a ocorrer. Esse recurso parece estar muito enraizado na cultura dos diversos criadores, porém será mesmo que se faz necessário?
Todo criador de qualquer ave, por mais inexperiente que seja, sabe que deve manter no seu criadouro uma “pequena farmácia” composta de medicamentos diversos e que, lhe possibilite interceder rapidamente numa eventualidade qualquer de acometimento de doença em um determinado pássaro ou até mesmo no plantel.
Obviamente que o sucesso na aplicação de um determinado medicamento requer conhecimento específico quanto à doença e isso requer experiência.
Recomenda-se nessas circunstâncias, o intercambio de informações entre criadores e/ou a consulta a um especialista no assunto, no caso um veterinário.
O fornecimento periódico de determinados medicamentos de tal forma a prevenir alguma eventual doença deve ser evitado, pois não raras as vezes cria uma condição de resistência para determinados parasitas (Ex: Coccidiose).
Algumas medicações, no entanto, podem ser usadas para emergências e outras para prevenção. O eventual uso de medicamentos preventivos (coccidiostáticos) deve ser ministrado em doses precisas, de tal forma que os pássaros aos poucos adquiram imunidade contra a doença. Doses erradas de medicação poderão causar toxicidade (doses altas) e resistência da coccídia ao medicamento (doses baixas).
Experiências bem sucedidas na criação desse tipo de ave têm mostrado que, na verdade, existe uma certa correlação entre o fator PH do seu aparelho digestivo e a predisposição a serem infectados por determinada doença. Assim sendo, o uso rotineiro de farinhadas ou outros produtos adocicados (como o mel) e essências (muito utilizados para tentar fazer com as aves comam maior quantidade de farinhadas) faz com que o PH do aparelho digestivo tenda a tornar-se básico, o que proporciona condições ideais de desenvolvimento de bactérias e outros parasitas. Quanto maior a quantidade de farinhada que um determinado pássaro come, menor é o seu potencial alimentar, pois o pássaro tende a comer muito e não se sente alimentado adequadamente.
Tornando o PH ácido, a condição de manutenção e proliferação dessas bactérias e parasitas não se torna tão favorecida. Recomenda-se a aplicação de algumas gotas de vinagre de maçã diariamente na água dos bebedouros e a adoção de suco de laranja para umedecimento das farinhadas. Obviamente que a principio as aves não se sentem propensas a comer e beber com o mesmo vigor, porém logo se habituam e
tudo volta ao normal tendo como resultado o adoecimento de muito poucas aves.
No Brasil existem basicamente duas espécies de pintassilgos, o Caruellis Magellanicus e o Carduellis Yarelli.
O Carduellis Magellanicus, também conhecido como pintassilgo comum, pintassilgo de cabeça preta, pintassilgo mineiro ou pinheirinho, possui comprimento médio de 12 cm e coloração preponderantemente verde no dorso, parte das asas e cauda negras, peito amarelo esverdeado e um capuz negro em toda a cabeça que se estende até o peito. Seu nome cientifico deriva do latim (carduellis = pintassilgo e magellanicus – referente ao Estreito de Magalhães e à Terra do Fogo (nome dado pelo explorador português Fernão de Magalhães e erroneamente empregado para este pássaro)). Ocorre em todo o Brasil, exceto na Amazônia e nordeste.
O Carduellis Yarrellii, também conhecido como pintassilgo baiano, pintassilgo do nordeste, pintassilgo de coroa preta, coroinha ou baianinho, possui comprimento médio de 10 cm e coloração preponderantemente verde escura no dorso, parte das asas e cauda negras, peito amarelo e um capuz negro em todo o topo da cabeça que não se estende até o peito. Seu nome cientifico deriva do latim (carduellis = pintassilgo e yarrellii – homenagem a Willian Yarrell, ornitólogo inglês (1784-1856)). Ocorrem apenas em determinadas regiões do Brasil, situadas no
Ceará, em Pernambuco, em Alagoas e na Bahia.
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As fêmeas de ambas as espécies respeitam basicamente o mesmo tamanho dos machos, sua coloração é preponderantemente amarelo esverdeada, dorso e asas escuras e não apresentam o capuz negro sobre a cabeça. Conforme a região de ocorrência, podem apresentar coloração mais clara ou escura, porém sempre obedecendo ao mesmo padrão básico. Alimentam-se basicamente de sementes pequenas,
excluindo o painço, preferindo aquelas mais oleaginosas, tais como o niger, a colza e o nabão. Recomenda-se que as sementes sejam fornecidas separadamente, pois quando fornecidas em misturas, há uma tendência dos pássaros procurarem aquelas que mais lhe agradam, descartando as demais para o assoalho da gaiola. Esse procedimento faz com que ocorra grande desperdício de sementes e predisposição dos pássaros alimentarem-se preponderantemente com as sementes mais oleaginosas, as quais, ingeridas em grande quantidade, não raras as vezes trazem problemas ao fígado das aves.
O fornecimento diário de verduras, pepino, jiló, maçã e laranja lima também são recomendáveis. Inicialmente, conforme já comentado, os pintassilgos não se predispõem a comer laranjas, porém a insistência quanto ao seu fornecimento os faz mudar de idéia, principalmente se forem fornecidas nas voadeiras aos filhotes. Uns acabam incentivando os outros a comerem e assim todos acabam se acostumando. Durante a criação, além das sementes e demais alimentos citados, recomenda-se o fornecimento de alguma farinhada de boa qualidade que apresente um teor de proteína animal não inferior a 18% ou gema de ovo.Farinhadas umedecidas com água ou suco de laranja devem ser substituídas diariamente, pois oxidam rapidamente e formam uma série de bactérias. O fornecimento de farinhadas sem umedecimento, embora faça com que as aves tendam a não comê-las, evita a formação e proliferação de bactérias e protozoários, facilitando demasiadamente o manejo diário.
Esse procedimento deve ser feito, de forma semelhante ao das laranjas, quando as aves ainda jovens estão dispostas nas voadeiras. Habituam-se e logo tudo está resolvido. A reprodução dos pintassilgos não é tarefa difícil, porém requer disciplina, observação e manejo adequado. Os
carduellis magellanicus são mais fáceis de reproduzir em cativeiro, iniciando o processo de nidificação em outubro, enquanto os carduellis yarrellii são um pouco mais exigentes, iniciando o processo de nidificação em novembro ou dezembro. Ambos reproduzem até março
do ano subseqüente. Quando prontas para procriar, as fêmeas começam a emitir uns trinados baixos e seqüenciados, bastante característicos, momento esse que deve ser fornecido um ninho de sisal (com aprox Ø 6 cm e profundidade de 2,5 a 3 cm). Em seguida, começam a desfiar todo o ninho. Nesse instante, basta fornecer algum material, tal como fiapos de estopa ou pedaços de algodão, que logo começam a nidificar.
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As dimensões ideais das gaiolas para criação devem situa-se entre 58x29x39 ou 70x31,5x42. Recomenda-se que sejam colocados apenas dois poleiros, sendo um com diâmetro igual a 10 mm e outro com diâmetro igual a 8 mm. Além dos dois poleiros, recomenda-se ainda a inserção de um pequeno poleiro individual (denominado dorminhoco), com aprox. 10 a 15 cm de comprimento e 8 mm de diâmetro.
Esse pequeno poleiro deve ser inclinado para cima, pois esse tipo de ave tende a empoleirar-se sempre nas pontas dos galhos ou ramos.
Essa característica parece estar associada a um comportamento de defesa, pois em seu habitat natural, são constantemente alvos de predadores rapineiros que, via de regra, os atacam em movimento descendente.
Estando pousados lateralmente na ponta dos galhos mais finos, defendem-se empreendendo movimento de fuga impulsionando o corpo em vôo lateral, por baixo e nunca por cima. Alguns outros tipos de aves também apresentam esse comportamento instintivo de defesa, tais como as saíras, bigodinhos, entre outros.
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Se observarmos atentamente, verificaremos que os pintassilgos de um modo geral tendem a dormirem grudados às grades das gaiolas, empoleirados de cabeça para baixo no teto das gaiolas e, enfim, todo tipo de bizarrice possível relacionada a esse aspecto. Freqüentemente nota-se que gostam de cantarolar grudados lateralmente às grades e assim por diante. Trata-se de uma característica instintiva e que deve ser
preservada. A inserção desses pequenos poleiros inclinados no interior das gaiolas auxilia bastante a manutenção harmoniosa desse instinto, fazendo com que as aves passem a dormir mais adequadamente, evitando que sujem com fezes as grades laterais das gaiolas e os comedouros e, também, parece aguçar-lhes o instinto territorial natural, pois passam a cantar com mais vigor, sempre empoleirados na ponta desses poleiros.
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Uma vez nidificando, as fêmeas logo iniciarão a postura que, em geral, é composta por 3 a 5 ovos (em média), de coloração branca. Os machos devem ser então, juntados às fêmeas duas a três vezes por dia, de tal forma a com elas copular. Um macho pode ser utilizado para várias
fêmeas e não é aconselhável que permaneçam juntos durante o choco e nem quando nascerem os filhotes. Os pintassilgos machos, em geral, são muito fogosos, procurando copular freqüentemente com as fêmeas que já se encontram em choco, não sendo raras as vezes em que adquirem o péssimo hábito de quebrar ovos e remover filhotes dos ninhos. Enfim, não se aconselha que permaneçam juntos com as fêmeas.
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As gaiolas de criação podem ficar sobrepostas e, os pintassilgos preferem que os ninhos sejam posicionados na parte frontal das mesmas. Outro aspecto interessante consiste no posicionamento dos ninhos em relação ao nível do piso. Ninhos posicionados acima do nível da cabeça do criador ou dos tratadores não são recomendáveis, pois as fêmeas quando em choco, saem em demasia quando sentem alguém entrar no criadouro.
Esse comportamento parece associar-se ao movimento corporal que a fêmea faz, deslocando-se para a borda do ninho, tendendo a sair do mesmo, pela curiosidade de observar algum movimento situado sob o plano do ninho. Recomenda-se proceder à camuflagem do local onde se
encontra posicionado o ninho, embora esta não seja uma condição obrigatória para criação deste pássaro.
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A camuflagem do local onde se encontra posicionado o ninho deve ser efetuada de tal forma a possibilitar que as fêmeas em choco observem os movimentos do criador ou do tratador no interior do criadouro, porém, estas devem sentir que o inverso não ocorre, ou seja, que o criador ou
tratador não as observem. Placas de grama artificial são recomendadas para esse procedimento.
Uma vez concluída a postura, a fêmea inicia o processo de choco dos ovos. Esses ovos são chocados por um período de 13 dias, quando então passam a nascer os filhotes. Recomenda-se que, diariamente cada ovo colocado seja substituído por um ovo artificial de plástico, recolocando todos os ovos no ninho, para choco, de uma única vez.
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Esse procedimento evita que os filhotes nasçam em dias consecutivos, pois as fêmeas tendem a aninhar sobre os ovos à medida que os botam no ninho. Assim fazendo, cada ovo colocado nascera em um dia e o último ovo nascerá quando o primeiro filhote já estiver com alguns dias de vida. Nessa situação quem come mais é quem é mais forte e o primeiro a nascer sempre será mais bem alimentado.
Nessa fase, recomenda-se muita atenção por parte do criador quanto ao manejo diário dos pássaros. O fornecimento diário de alimentos apropriados é de fundamental importância para o desenvolvimento dos filhotes. Recomenda-se nesta fase que não falte um suplemento rico em proteína animal, como, por exemplo, gema de ovo cozida ou alguma farinhada que apresente teor de proteína animal não inferior a 18%, lembrando que esses alimentos devem ser substituídos diariamente.
O anilhamento dos filhotes deve ser feito quando os mesmos estiverem com 4 a 5 dias de vida. Para tal utilizam-se anilhas com bitola 2,4 mm fornecidas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).
Em geral, as fêmeas de pintassilgos são bastante zelosas e tratam bem os filhotes. Dificilmente algum vem a morrer, a não ser que alguma enfermidade venha a aparecer. Passados cerca de 20 dias, já se encontram predispostos a sair dos ninhos e com aproximadamente 30 dias, já se encontram em condições de serem separados da mãe.
Aconselha-se sempre que os filhotes sejam colocados em comedouros). voadeiras grandes, com fartura de alimentos diversos, porém com baixa densidade de pássaros. O incremento de filhotes em voadeiras de forma desproporcional, com certeza propícia o ambiente ideal para que diversas bactérias e protozoários se proliferem, os quais, certamente farão um estrago razoável quanto à mortandade de filhotes nessa época.
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Cuidado com este alerta, pois o maior fracasso da maioria dos criadores deste tipo de ave encontra-se atrelado a esse simples detalhe e que, na maioria das vezes não é observado. Se o criador não disponibilizar de espaço adequado para criar esse tipo de pássaro, melhor criar apenas a quantidade compatível com o espaço que disponibiliza.
Criar pintassilgos em cativeiro não é difícil, porém o maior grau de dificuldade que se tem observado quanto ao sucesso da criação desses pássaros, relaciona-se ao manejo e à manutenção da higiene diária do criadouro, gaiolas e utensílios (bebedouros, ninhos, poleiros e comedouros).
Re: Criação de pintassilgos
Bom dia amigos do Universo do Canários, visando agregar conhecimento sobre o assunto coloco abaixo algumas considerações publicada no extinto nação dos canários pelo criador [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
Muito se fala de como criar pintassilgos, fala-se até que eles apenas reproduzem em viveiros pois a gala ocorreria no vôo. Mas que bom que não é verdade, cria-se hoje tranquilamente pintassilgos em gaiolas do padrão argentino sem problema algum.
Mas tem algumas manhas que quem quer criar tem que ficar atento.
-Brigas, são normais, parece que faz parte de um ritual de acasalamento, o que tem que se observar é se um deles fica constantemente no chão, quando isso ocorre é que o outro esta a impedir que este coma. Normalmente só se apercebe disso quando o que não esta comendo embola. Aí pensa-se que é coccidiose, peito seco (pois há emagrecimento) e outras doenças, e tacam-lhe remédios> Primeiro é separar e dar comida, depois se continuar embolado aí sim considera-se que pode ser uma doença.
-A gala- Normalmente no que tenho observado aqui com os meus, a copula ocorre sempre a beira do ninho, e um macho muito fogoso pode até tentar galar a fêmea que já está chocando a dias, neste caso convém separar o macho
-Alimentação- nesta época não é ruim e nem prejudicial o aumento de sementes mais gordurosas, principalmente para a fêmea, ela irá gastar toda esta energia. Apesar de estar em falta, costumo quando a fêmea põe o último ovo e senta para chocar dou papoula azul em um porta unha durante os primeiros 5 dias, ajuda a manter o macho mais calmo e a fêmea também.
-Camuflagem - Coloco ninho de estopa ou de corda pequeno e faço em volta com folhagem artificial uma camuflagem, isto ajuda a fêmea sentir segurança no ninho.
-Quando nascem os filhotes- Nunca saberemos se o pai ou a mãe são portadores de coccidiose, por isso a partir do nascimento costumo dar 5 dias de coccinon na água, já sendo preventivo para os filhotes.
-Papa de Insetos- Bem se sabe que o pintassilgo come em estado natural pequenas larvas e insetos, a papa de insetos é muito importante para a alimentação deles e dos filhotes.
-Alimentos naturais - Costumo também neste período dar para eles, picão do mato, alafavaca, flor de estrela e flores de serralhas.
-Quinoa- Apesar do negrito ser o maior apreciador desta semente, costumo dar aos magellanicus também, demora para eles pegarem, mas quando pegam comem muito bem, dou um porta unha diariamente.
-Material para fazer ninhos - Forneço aquele capim do coqueiro o mesmo usado na criação de curiós, também ponho pequenos tufos de algodão, pois no mato eles usam muito um material parecido que daquela flor da taboa.
-Amas secas- não é absolutamente necessário, mas há fêmeas que no anilhar os filhotes abandonam o ninho, sempre tenho uma fêmea de canário com ovos não galados, para tratá-los neste caso(no ano que passou, precisei de uma canária e ela levou 3 filhotes para frente)
Muito se fala de como criar pintassilgos, fala-se até que eles apenas reproduzem em viveiros pois a gala ocorreria no vôo. Mas que bom que não é verdade, cria-se hoje tranquilamente pintassilgos em gaiolas do padrão argentino sem problema algum.
Mas tem algumas manhas que quem quer criar tem que ficar atento.
-Brigas, são normais, parece que faz parte de um ritual de acasalamento, o que tem que se observar é se um deles fica constantemente no chão, quando isso ocorre é que o outro esta a impedir que este coma. Normalmente só se apercebe disso quando o que não esta comendo embola. Aí pensa-se que é coccidiose, peito seco (pois há emagrecimento) e outras doenças, e tacam-lhe remédios> Primeiro é separar e dar comida, depois se continuar embolado aí sim considera-se que pode ser uma doença.
-A gala- Normalmente no que tenho observado aqui com os meus, a copula ocorre sempre a beira do ninho, e um macho muito fogoso pode até tentar galar a fêmea que já está chocando a dias, neste caso convém separar o macho
-Alimentação- nesta época não é ruim e nem prejudicial o aumento de sementes mais gordurosas, principalmente para a fêmea, ela irá gastar toda esta energia. Apesar de estar em falta, costumo quando a fêmea põe o último ovo e senta para chocar dou papoula azul em um porta unha durante os primeiros 5 dias, ajuda a manter o macho mais calmo e a fêmea também.
-Camuflagem - Coloco ninho de estopa ou de corda pequeno e faço em volta com folhagem artificial uma camuflagem, isto ajuda a fêmea sentir segurança no ninho.
-Quando nascem os filhotes- Nunca saberemos se o pai ou a mãe são portadores de coccidiose, por isso a partir do nascimento costumo dar 5 dias de coccinon na água, já sendo preventivo para os filhotes.
-Papa de Insetos- Bem se sabe que o pintassilgo come em estado natural pequenas larvas e insetos, a papa de insetos é muito importante para a alimentação deles e dos filhotes.
-Alimentos naturais - Costumo também neste período dar para eles, picão do mato, alafavaca, flor de estrela e flores de serralhas.
-Quinoa- Apesar do negrito ser o maior apreciador desta semente, costumo dar aos magellanicus também, demora para eles pegarem, mas quando pegam comem muito bem, dou um porta unha diariamente.
-Material para fazer ninhos - Forneço aquele capim do coqueiro o mesmo usado na criação de curiós, também ponho pequenos tufos de algodão, pois no mato eles usam muito um material parecido que daquela flor da taboa.
-Amas secas- não é absolutamente necessário, mas há fêmeas que no anilhar os filhotes abandonam o ninho, sempre tenho uma fêmea de canário com ovos não galados, para tratá-los neste caso(no ano que passou, precisei de uma canária e ela levou 3 filhotes para frente)
Re: Criação de pintassilgos
Considerações por [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Como saber se a fêmea está pronta? Como saber se ela está interessada no macho?
A fêmea do pintassilgo, quando começa a época de criação, fica mais agitada e agressiva, quando em gaiolas separadas, ao observar o macho e inclinara a cabeça pedindo trato e fazendo tipo mum chorinho, nem sempre significa estar pronta, mas já é um inicio. Quando isto começa ocorrer, é bom colocar capins ou pedaços de algodão na gaiola e observar se começa a puxá-los, se isto ocorrer ao soltar o macho com ela, observe se ao vê-lo ela estica o corpo e levanta a cabeça, ficando totalmente ereta, se ela o fizer, aceitou o macho. É normal ocorrerem grandes brigas ainda, pois o macho vai partir com tudo para galá-la, e ela não irá aceitar de momento.
Observem que após isso vai começar uma correria danada para o ninho para fazê-lo, e também aumentarão os chorinhos de ambos. Tudo isto é sinal de que o acasalamento está indo perfeitamente.
Mas costumo dizer, criar pintassilgos, precisa e muito de paciência, nem sempre as expectativas criadas com os sinais de que tudo está bem, acontecem rapidamente, já tive casais que ficaram nesta durante meses, até que resolveram botar.
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