Sinusite em aves! Existe isso?
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Sinusite em aves! Existe isso?
Muita gente se espanta quando descobre que seu passarinho também pode sofrer dessa enfermidade, onde aparece presente em muitos criatórios.
Primeiramente, vamos definir o que é sinusite: Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso.
Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face.
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As causas mais comuns que podem desencadear a sinusite são: a gripe, alergia, desvio de septo nasal e más condições climáticas. Mas existem várias maneiras de prevenir a sinusite.
"Mas como isso pode acontecer com minha ave, sendo que ela é tão bem cuidada?!"
Existe um grande fator que é determinante na saúde de qualquer espécie, que é o fator imunológico, esse que através de um fator chamado estresse (um velho conhecido por nós), leva a um desequilíbrio na homeostase a normalidade orgânica, ou seja, a manutenção de estados de equilíbrio no organismo através de processos fisiológicos coordenados. O estresse nada mais é do que a ruptura da homeostase. Trata-se de um fenômeno adaptativo de interação do animal com o meio ambiente em que vivo, naturalmente ou ao qual é artificialmente submetido quando em condição de cativeiro.
O estresse contínuo e prolongado pode provocar desequilíbrios na homeostasia, gerando reações neuroendócrinas que estimulam o córtex da adrenal a produzir o cortisol. Esse hormônio, sob condições normais, provoca alterações metabólicas benéficas para a proteção orgânica contra agressões externas. Contudo, o estresse prolongado e a produção excessiva do cortisol podem causar sérios prejuízos ao organismo, como queda na resposta imunológica e aumento da sensibilidade a infecções bacterianas.
Classifica os agentes estressantes como:
Somáticos - (sons, odores, pressão, frio, efeitos de drogas ou agentes químicos), psicológicos (apreensão, ansiedade, medo, fúria e frustração), comportamentais (superpopulação, disputas hierárquicas, falta de contato social e mudanças no ritmo biológico) e variados (má nutrição, parasitismo, infecções, cirurgias, imobilização química ou física e confinamento).
Resumindo essa simples queda da imunidade, pode se levar a proliferação de bactérias oportunistas presentes na microbiota natural da aves.
Os sintomas são aumento de diâmetro das narinas, formação de pus. O interessante é se lembrar que o pus na ave não é fluido igual ao do mamífero e sim caseoso, parecendo muito mais uma massa compacta.
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Fêmea de cúrio com sinusite.
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Macho de cúrio apresentando um quadro mais evoluído de sinusite.
O diagnóstico correto do agente etiológico envolvido na sinusite irá conduzir a melhor terapêutica.
O tratamento é longo e o índice de sucesso é reservado. Como o tratamento envolve antibióticos muitas vezes temos um repasse de penas, que é noraml acontecer e o que atrasa no desenvolvimento da ave naquele ano.
Existem antibióticos muito bons para este sitio respiratório e digo ainda que nem todos se encontram em pet Shop na dosagem correta, são eles: amoxicilina com clavulanato de potássio, norfloxacina, Ampicilina e ciprofloxacina.
A idéia é levar informação e conhecimento e não fazer com que pratiquem automedicação, até porque não passei a dosagem a vocês e não vá pensando que a medida é uma tampa de caneta...Isso não existe!
E lembrem-se sempre buscar um Médico Veterinário especializado para assim ter um melhor diagnóstico e resultado.
Autor:Dr. Paulo Junior - Veterinário
Texto Transcrito por, Fábio Martin
Primeiramente, vamos definir o que é sinusite: Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso.
Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face.
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As causas mais comuns que podem desencadear a sinusite são: a gripe, alergia, desvio de septo nasal e más condições climáticas. Mas existem várias maneiras de prevenir a sinusite.
"Mas como isso pode acontecer com minha ave, sendo que ela é tão bem cuidada?!"
Existe um grande fator que é determinante na saúde de qualquer espécie, que é o fator imunológico, esse que através de um fator chamado estresse (um velho conhecido por nós), leva a um desequilíbrio na homeostase a normalidade orgânica, ou seja, a manutenção de estados de equilíbrio no organismo através de processos fisiológicos coordenados. O estresse nada mais é do que a ruptura da homeostase. Trata-se de um fenômeno adaptativo de interação do animal com o meio ambiente em que vivo, naturalmente ou ao qual é artificialmente submetido quando em condição de cativeiro.
O estresse contínuo e prolongado pode provocar desequilíbrios na homeostasia, gerando reações neuroendócrinas que estimulam o córtex da adrenal a produzir o cortisol. Esse hormônio, sob condições normais, provoca alterações metabólicas benéficas para a proteção orgânica contra agressões externas. Contudo, o estresse prolongado e a produção excessiva do cortisol podem causar sérios prejuízos ao organismo, como queda na resposta imunológica e aumento da sensibilidade a infecções bacterianas.
Classifica os agentes estressantes como:
Somáticos - (sons, odores, pressão, frio, efeitos de drogas ou agentes químicos), psicológicos (apreensão, ansiedade, medo, fúria e frustração), comportamentais (superpopulação, disputas hierárquicas, falta de contato social e mudanças no ritmo biológico) e variados (má nutrição, parasitismo, infecções, cirurgias, imobilização química ou física e confinamento).
Resumindo essa simples queda da imunidade, pode se levar a proliferação de bactérias oportunistas presentes na microbiota natural da aves.
Os sintomas são aumento de diâmetro das narinas, formação de pus. O interessante é se lembrar que o pus na ave não é fluido igual ao do mamífero e sim caseoso, parecendo muito mais uma massa compacta.
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Fêmea de cúrio com sinusite.
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Macho de cúrio apresentando um quadro mais evoluído de sinusite.
O diagnóstico correto do agente etiológico envolvido na sinusite irá conduzir a melhor terapêutica.
O tratamento é longo e o índice de sucesso é reservado. Como o tratamento envolve antibióticos muitas vezes temos um repasse de penas, que é noraml acontecer e o que atrasa no desenvolvimento da ave naquele ano.
Existem antibióticos muito bons para este sitio respiratório e digo ainda que nem todos se encontram em pet Shop na dosagem correta, são eles: amoxicilina com clavulanato de potássio, norfloxacina, Ampicilina e ciprofloxacina.
A idéia é levar informação e conhecimento e não fazer com que pratiquem automedicação, até porque não passei a dosagem a vocês e não vá pensando que a medida é uma tampa de caneta...Isso não existe!
E lembrem-se sempre buscar um Médico Veterinário especializado para assim ter um melhor diagnóstico e resultado.
Autor:Dr. Paulo Junior - Veterinário
Texto Transcrito por, Fábio Martin
Re: Sinusite em aves! Existe isso?
meu canario perdeu uma parte do bico com a sinuzite por
não saber o que era e nem como medicar pode recuperar
o que caiu ?
não saber o que era e nem como medicar pode recuperar
o que caiu ?
alex10- Membro
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Idade : 34
CIDADE/CITY : aruja
ESTADO/PROVÍNCIA : São Paulo
Re: Sinusite em aves! Existe isso?
Alex o que se renova do bico é a parte que recobre ela a camada de queratina, já a parte interna feita de osso esta não.
Re: Sinusite em aves! Existe isso?
boa tarde ganhei um tarim que esta com sinusite alguém poderia me indicar um medicamento ou tratamento, pois não tenho acesso a um veterinário especialista em aves , o veterinário que consultei aqui em um pet shop nao sabe nada sobre aves falou pra dar um antibiótico , mas gostaria da opinião dos amigos!!!!
cesar santana- Membro
-
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