Os Periquitos Feather Dusters
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Os Periquitos Feather Dusters
Nesse artigo você confere os periquitos feather dusters, um tipo de periquito muito diferente
Um fato muito estranho e ao mesmo tempo muito curioso ocorreu por volta de 1966 lá na Inglaterra.
Primeiro, vamos apresentar o nosso personagem, um periquito australiano muito diferente:
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Ele só comia e bebia; não subia em poleiros, mas era bem vivo e ligeirinho. As penas eram bem flexíveis e ele gostava quando lhe davam banho e passavam a escova nas penas. Parecia uma pluma, mas só viveu por 11 meses. Rolli Bruch
O Nome do nosso amiguinho estranho acima é o Periquito Australiano Feather Duster.
Tecnicamente falando, feather duster significa"Espanador de pó feito de plumas". Com podem ver ele realmente parece um pequeno espanador de pó! parece uma bolinha de penas.
Esses periquitos nascem com as penas indefinidas uma da outra, causando um grave desvio de energia e nutrientes para a produção de penas.
Os Exemplares afetados não podem vocalizar normalmente e nem voar, e normalmente as penas da cabeça atrapalham a visão. A maior parte destes periquitos morre entre 4 e 8 meses devido à grande demanda energética para a síntese das penas.
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Já ocorreram casos onde periquitos como este viveram por 40 dias e outros por até 1 ano de idade. O exemplar mostrado nas fotos acima nasceu no criadouro Rolli Brusch, em Santa Catarina, e viveu 11 meses. Estes exemplares surgem esporadicamente em criadouros de periquitos de exibição. Muito tem se falado sobre a origem destes exemplares.
Alguns criadores referem-se aos feather duster como os \" portadores da síndrome de Down no mundo dos periquitos\". Outros dizem que isso é uma aberração cromossômica, tal como ocorre na síndrome de Down em humanos. Uma aberração cromossômica envolve uma suspensão ou duplicação de um cromossomo ou parte de um cromossomo. Sendo bastante diferente de uma mutação gênica.
Estudiosos sobre essa aberração relataram que um estudo no cariótipo pode-se descobrir se existem problemas relacionados aos cromossômos, foram feitos esses exames na Universidade Federal de Minas Gerais, e nesse estudo os resultados demonstraram que os feather dusters têm o cariótipo normal, não sustentando as hipóteses dos criadores. Outros estudiosos assumem a hipótese que essa variedade seja determinada por um gene autossômico recessivo que, quando em dupla dose, resulta em um feather duster. Entretanto em cada ninhada de determinados casais surgia uma proporção destes exemplares, o que sugere uma herança autossômica recessiva.
Infelizmente os periquitos feather dusters não se reproduzem, dificultando a comprovação da hipótese de um gene autossômico recessivo.
É um caso muito interessante, apesar de não viverem muito tempo.
Escrito por: Dante Daniel Testa
Os periquitos de Feather Dusters
Boa noite amigos do Universo dos Canários!
Na criação de pássaros domésticos e domesticados, mutações genéticas que alteram substancialmente os indivíduos são preservadas e até selecionadas e fixadas como desejáveis, ao gosto dos criadores e das convenções ornitológicas estabelecidas. Em estado silvestre muitos de nossos canários, principalmente de porte, e periquitos não sobreviveriam à seleção natural, que só permite a sobrevivência dos mais aptos à reprodução, prospecção de alimentos, adaptação ao meio ambiente e defesa contra predadores.
Imaginem que um gloster corona com todo aquele belo topete atrapalhando sua visão periférica, teria que desenvolver habilidades incríveis, caso contrário seria presa fácil; ou um belo frisado parisiense com aqueles lindos fachos de penas frisadas, mas sem as penas justas ao corpo sobrepostas em forma de telhado, tão necessárias para protegê-lo da chuva... Estes, dentre outros exemplos que poderíamos citar.
Estas mutações genéticas, tanto em canários quanto em periquitos, ocorrem e vão se acumulando, porque na proteção do ambiente doméstico não sofrem a ação da seleção natural, resultando em exemplares como estes periquitos Feather dusters; cuja fragilidade chegou a tal ponto que nem toda proteção é capaz de fazê-lo prosperar como espécime.
Tenho alertado, sempre que posso, para um problema que já desperta a atenção das pessoas que procuram canários como Pet; Que é a fragilidade e longevidade da maioria deles; Cada vez mais frágeis e vivendo menos em relação aos antigos SRD ou Belgas; Se nada for feito em direção à rusticidade dos nossos canários domésticos, em breve teremos problemas; Porque ninguém irá comprar um belo pássaro de estimação sabendo que em dois ou três anos estará morto ou inválido, agonizando no fundo da gaiola.
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DAVI COUTINHO- CONSULTOR GERAL
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