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Doença "Ponto Negro".

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Doença "Ponto Negro". Empty Doença "Ponto Negro".

Mensagem por Telo Seg 22 Jul 2013, 06:48

Bom dia amigos, me tirem algumas dúvidas se possível :

O ninho com apenas 2 filhotes de canários há necessidade do uso do ovo index para a fêmea não amassar os mesmos, se sim qtos ovos devo colocar ?????

Estou perguntado pois tive um caso de uma fêmea com 2 filhotes e coloquei um ovo index para evitar as pernas abertas, ao completar 5 dias de vida, os 2 filhotes estavam mortos, com o papo vazio e aparentemente amassados, e eu vi os pais tratando e também ajudei a tratar, pensei até em pinta preta , pois achei as barrigas um pouco escuras.

Mas também tenho dúvidas se a Fêmea neste quinto dia não saiu do ninho para tratar e derrepente acabou matando os filhotes amassados ou coisa parecida.

Mártin após vc fazer este esquema da [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] deu certo, digo eles agora adulto, ou seja tem uma vida normal ???

Grato.
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Mensagem por Francisco C. Bom Seg 22 Jul 2013, 10:35

Ola Telo

Com dois filhotes eu costumo deixar um ou dois index, dependendo do ninho.

Como você disse que eles morreram com o papo vazio, precisaria descobrir porque a fêmea não tratou.
A fêmea é nova?
Sera que ela não saia do ninho por causa do index?
No dia que morreram fez frio alem do normal?
Alguma doença?
  
Tentei postar uma foto de um filhote com a pinta preta, mas a foto ficou muito grande, não foi possível.

abraços
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Mensagem por MARTÍN Seg 22 Jul 2013, 11:01

Telo a doença por nome "ponto preto" é fácil de ser observada ela é um ponto negro sobre o abdome da ave perto do figado.



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]



Será que o ponto preto que descreve era como o exemplo da foto acima?


Quanto a colocar index em caso de dois filhotes, eu sempre coloco um ou dois ovos index, no caso dos filhotes ter morrido de papo vazio não significa que a femea não tenha tratado, pode ser que os filhotes estando doentes não se alimentou, e esta possa ser a causa da morte.

Telo escreveu:
Mártin após vc fazer este esquema da tala nas pernas dos seus filhotes deu certo, digo eles agora adulto, ou seja tem uma vida normal ???

Sobre o filhote da contenção nas patas, ele se recuperou e chegou a fase adulta, deve esta comendo um queijo mineiro la pras bandas de Uberlandia\Mg......rs
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Mensagem por Telo Seg 22 Jul 2013, 14:10

Boa tarde amigos, muito grato pelas explicações, mas acho que foi pinta preta mesmo, pois mesmo com o ovo index, as vezes vi a fêmea e no macho tratando, e eu também ajudei com a papinha CC Albium.

Abraços e boa sorte.
Telo
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Mensagem por Francisco C. Bom Seg 22 Jul 2013, 16:15

Ola Telo.

Se foi a pinta preta é bom você tratar do casal se não os próximos filhotes também nasceram com a mesma doença, pois esta doença é passada da mãe para os filhotes.

abraços
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Mensagem por Telo Seg 22 Jul 2013, 16:23

Ok  Amigo Francisco, lembra de algum tipo de rémedio bom para isso ???

Abraços.
Telo
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Mensagem por Francisco C. Bom Seg 22 Jul 2013, 16:41

Ola Telo

Estou te passando MP.

abraços
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Mensagem por MARTÍN Seg 22 Jul 2013, 18:12

Francisco seria um antibiótico? Qual o nome? Poste no tópico assim outros poderão saber como tratar desta doença, ou ate mesmo caso tenham utilizado do mesmo, descrever os resultados obtidos.




Abraço.
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Mensagem por Francisco C. Bom Seg 22 Jul 2013, 19:52

Ola Martin.

Eu não tenho o nome, veja bem, já li bastante sobre o assunto e desde que li este tópico estou tentando localizar algum artigo para ajudar.

Tinha um tópico muito bom sobre o assunto no antigo Nação, mas infelizmente eu não tenho cópia.

Caso descubra algo, postarei.

aberaços
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Mensagem por Francisco C. Bom Seg 22 Jul 2013, 20:08

Martin, encontrei este texto, mas são sei quem é o autor, nem tão pouco sua eficácia.


A doença mancha preta é causada por uma bactéria chamada Campylobacter jejuni, que se aninha no trato digestivo de aves. Esta bactéria é sensível à eritromicina.
Atualmente, a informação sobre esta doença é desesperadamente necessária.
Para alguns, é devido a uma dieta muito rica
para outros é o clima na fazenda quarto (muita umidade, falta de higiene, ...).
O fato é que esta doença é devastadora dos primeiros dias de vida os filhotes, se eles não são curadoss com um antibiótico de largo espectro, eles não costumam passar a marca de 4 a 5 dias. É apresentado como um ponto negro sobre o abdómen da ave perto do fígado. 
Doença mancha preta é transmitido pelos pais
Tratar esta doença com os seguintes produtos
Batryl 10% em água durante 1 semana.

Através de um veterinário, que irá prescrever a Erythrocine é um antibiótico de amplo espectro. O tratamento é 1 colher de chá arredondado para dois litros de água durante 10 dias.  Uma vez que o tratamento terminou (10 dias), você deve administrar seus probióticos, a fim de reconstituir a sua flora intestinal de aves. A embalagem deste medicamento (oral pó vermelho) = Saco de 227gr. (solúvel).

Tratamento de Erytavicol com Vétoquinol durante 3 dias.

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Mensagem por Francisco C. Bom Qua 06 Nov 2013, 18:10

Telo escreveu:Boa tarde amigos, muito grato pelas explicações, mas acho que foi pinta preta mesmo, pois mesmo com o ovo index, as vezes vi a fêmea e no macho tratando, e eu também ajudei com a papinha CC Albium.

Abraços e boa sorte.
Ola Telo.

Você tratou deste casal?, com o que?

Voltou a dar problema?

abraços
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Mensagem por Telo Qua 06 Nov 2013, 18:35

Dei um descanço de 5 dias para o casal e durante 3 dias dei avecox, após isso voltou a reproduzir normal, eu estava com 7 casais, só que devido ao pequeno espaço aonde crio, precisei passar 4 casais e agora só estou com 3 casias, eles foram embora, até troquei um filhote de branco num filhote de vermelho deste casal com a pessoa que me comprou, ficaram bons.

Abraços.
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Mensagem por Francisco C. Bom Qua 06 Nov 2013, 18:38

Que bom.

abraços
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Mensagem por jose joao Qui 10 Jul 2014, 17:27

boas amigos..

eu e o segundo ano que esto a cria a serio canarios de porte e a qual esto rendido, mas tambem o sei que so com o tempo se vai aprendento alguns truques e dicas... Very Happy  mas por portugal nem todos os criadores nos forum tiram as nossas duvidas ao menos daqueles que menos sabem tirando algum amigo mais chegado! este ano por aqui ouve quexa de muito criadores com as suas criaçoes com uma doença chamada de ponto negro que e visivel logo quando os passarinhos nascem na bariga no lado direito, o qual este ano me trouxe muitas baixas a mim tambem. alguem entendido na materia me sabe dizer a origem de tal?


Última edição por MARTÍN em Qui 24 Jul 2014, 00:22, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Tópico fundido a outro por se tratar do mesmo assunto.)
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Mensagem por PAULO FERREIRA MACHADO Qui 10 Jul 2014, 18:12

Boa tarde pessoal.
José João, provavelmente o "Ponto Negro" seja uma doença chamada Proventriculite.
É uma inflamação no proventrículo causada por bactérias e que leva a morte de filhote.
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Mensagem por MARTÍN Qui 10 Jul 2014, 18:44

Olá amigos querendo saber mais sobre esta doença [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
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Mensagem por jose joao Sex 11 Jul 2014, 16:18

muito obrigado amigos! ja tive a ler o artigo e mesmo isso que me acontece aos passarinhos...
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Mensagem por Canaril N. S. do Amparo Qui 17 Jul 2014, 16:16

jose joao escreveu:muito obrigado amigos! ja tive a ler o artigo e mesmo isso que me acontece aos passarinhos...
Josè João
Na tua postagem vc diz : que so com o tempo se vai aprendento alguns truques e dicas... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]  mas por portugal nem todos os criadores nos forum tiram as nossas duvidas ao menos daqueles que menos sabem tirando algum amigo mais chegado!
Tenho em dizer que por vezes não è o problema de não quer colaborar  tirando as duvidas sabe è que ha formulas que servem para uns e para outros nao servem; mas aqui è quase a mesma coisa kkk tem gente que guarda os segredos a sete chaves não gostando de passar para outros alguns segredos que usam na manipulação dos seus planteis.
Olha eu lhe dou aqui uma dica não sou expert nem veterinario sou como vc. um amador que tenho como hobby a criação de canarios  e ensino aquilo que vou aprendendo por estes foruns da vida
Eu para evitar a pinta preta nos filhotes uso esta formula:
azitromicina 900mg
ciprofloxacina 1.500mg
itraconazol 400mg
floratil 800mg

manda fazer este medicamento numa farmacia , e misture esta formula  em 1 kg de papinha, bata tudo no liquidificador (mixer)(medicamento com um pouco de papinha),e depois todo  o medicamento.
Administre logo ao nascerem os filhotes creio que ira obter os resultados que vc procura 

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Mensagem por MARTÍN Qui 17 Jul 2014, 16:41

Olá Manoel, sabemos o quanto não gosta de partilhar, penso que nem é por não querer mas sim por não ter paciência e tempo para se dedicar ao ensino de novos criadores, preferem ficar como observadores, não gostam de se expor.

Você pelo contrario esta sendo partilhador do que aprendeu e creio ter utilizado e tenha obtido sucesso com esta formula, então aproveito para perguntar ja que diz.....

Canaril N. S. do Amparo escreveu:Eu para evitar a pinta preta nos filhotes uso esta formula:

Então estes medicamentos devem ser utilizados como preventivos ou somente no caso de ter diagnosticado a doença? Sendo preventivo qual o período que começa a oferecer esta farinhada?
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Mensagem por Canaril N. S. do Amparo Qui 17 Jul 2014, 23:18

Olá Manoel, sabemos o quanto não gosta de partilhar,> Martim discordo não è bem assim ate que gosto de compartilhar e motivo que não sou mais assidiu em foruns è justo isto de compartilhamento ... por vezes vc coloca seus conhecimentos que para vc surtiram efeito e vem outro e contesta eu penso que para mim è melhor ficar atraz da ""moita"" e postar aquilo que vc tem a certeza que funciona ... este ano perdi muitos canarios consegui reverter a situaçao graças ao amigo F. Peruzzo ... amanha eu ate posso responder a um opico e escrever o que para mim deu certo mas eu penso que o medicamento que è bom para o Zè pode nao ser bom para o Joaquim ....
Então estes medicamentos devem ser utilizados como preventivos ou somente no caso de ter diagnosticado a doença? Sendo preventivo qual o período que começa a oferecer esta farinhada?
Martin eu uso como preventivo três dias antes de nascerem os filhotes ja coloco a farinhada para os pais irem consumindo e assim ao momento do nascimento os filhotes recebem de emediato a alimentação com o medicamento incluso na farinhada

O ano pasado nao fiz este tratamento pergunta ao F. Peruzzo os comentarios que eu trocava com ele não tenho vergonha de o dizer : comentava Francisco todos os meus filhotes estao morrendo depois eram os pais mas o que mais intrigava era que so morriam os filhotes e casais que tinham feito a muda em dois gaiolões e segui o conselho do Peruzzo que me disse  Manuel tira os gaiolões para fora do canaril e se conseguires na farmacia este medicamento faz o tratamento com ele e foi minha salvaçao kkkkk ate agora chegarem os ratos e me comerem mais de outo femeas de arlequim infelizmente o hobby è assim

Forte abraço a todos que nos leiem
Para verem as fotos dos meus novos filhotes de arlequim e so clicar na foto que aparecem crtadas na lateral esquerda do meu blog
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Mensagem por MARTÍN Sex 18 Jul 2014, 14:27

Manoel obrigado por responder a minha duvida.


Abraço.
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Mensagem por José Carlos Pereira Qua 23 Jul 2014, 16:16

Lendo os trabalhos sobre o ponto negro certamente o criador poderá ficar confuso. Isso porque tratam o ponto negro como uma doença e não como um sinal de doença.
O ponto negro na realidade é o sinal visto através da pele, principalmente do filhote que é mais transparente, de uma doença que acomete o proventrículo (o chamado estômago químico das aves) ou o proventrículo e o fígado. Por isso aparece na projeção na pele da região à direita do abdome.
Essa causa pode ser infecção por bactéria, vírus ou fungo. Portanto, com tratamentos diferentes como já foi dito por alguém no tópico.
No meu entendimento, importante para o criador é tomar as medidas para que a doença não se instale no seu criadouro. Como sempre escrevo, tratamento é área do profissional qualificado, mas os cuidados para que doenças não se fixem nos criadouros exigem a participação ativa dos criadores.
Como os Mycoplasmas foram citados com relevância entre as causas, tomo a liberdade de colar um trabalho que fiz sobre o assunto. Chamo a atenção para os cuidados profiláticos que são os comuns contra as doenças infecciosas.
José Carlos
          BOLETIM DO CRIADOURO CAMPO DAS CAVIÚNAS
                             Nº 9     OUTUBRO  DE 2003
    REDATOR:  Dr. JOSÉ CARLOS PEREIRARUA JOAQUIM DO PRADO, 49.    
                      CRUZEIRO/SP. TELEFAX  0xx12 31443590          
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                                                     MYCOPLASMA                   
 
Os Mycoplasmas são os menores microorganismos de vida livre, diâmetro variando entre 100 e 300 nanômetros e comumente encontrados tanto em plantas como em animais, inclusive o humano. O Mycoplasma pneumoniae, nos anos 60, chegou ser confundido com os vírus e foi chamado agente Eaton. A extrema pequenez do genoma limita muito a capacidade de biossíntese, o que, explica as difíceis exigências nutricionais para o seu cultivo em laboratório e a necessidade de ter existência parasítica(vivem às custas de outros seres vivos. Sólon, um dos sete grandes pensadores gregos, chamou de parasita o freqüentador assíduo dos banquetes oficiais. É, amigos, puxa-sacos e sócios do erário público existem há muito tempo) ou saprófita (vivem sobre outros seres vivos sem os prejudicar).  Dependem, para a sobrevivência, da ligação às células dos hospedeiros para na busca de precursores essenciais como ácidos gordurosos, nucleotídeos, aminoácidos e esteróis. Por não terem parede celular, sendo contornados somente por três membranas, apresentam como propriedades biológicas mais importantes a resistência aos antibióticos betalactâmicos (antibióticos, como as penicilinas e as cefalosporinas, que possuem na sua fórmula o anel betalactâmico e agem destruindo a parede celular da bactéria. A bacitracina, por agir da mesma maneira, também sofre a resistência dos Mycoplasmas) e grande pleomorfismo (capacidade de apresentarem-se de diversas formas, como cocos, bastonetes e anelar dependendo do meio em que se desenvolvem). Por não produzirem ácido fólico, também são resistentes às sulfonamidas e à trimetoprima. A ausência da parede também os torna sensíveis a fatores externos: sobrevivem apenas por poucas horas em superfícies secas e durante dois a quatro dias na água e, muito bom para os criadores, são pouco resistentes aos desinfetantes comuns. Têm predileção pela colonização do revestimento mucoso, provocando inflamações crônicas nos tratos respiratório e urogenital e nas articulações (juntas) de várias espécies de animais, inclusive aves e cães. Aí está, amigo Ivan, mais uma causa daqueles passarinhos com as juntinhas inchadas e com dificuldades para pousar no poleiro. Causam desarranjo dos cílios (formações digitiformes que movimentam a camada de muco) das células mucosas  e, algumas vezes, a destruição celular. Alguns, como o U. urealyticum, expressam uma protease (enzima) que destrói a imunoglobulina A, um dos fatores de defesa mais importantes da mucosa (membrana que forra os órgãos ocos e as cavidades naturais do organismo, mantida úmida por uma camada de muco).
Pertencem à ordem Mycoplasmatales, da classe Mollicutes. Foram agrupados em três gêneros: 1- Mycoplasma, que necessitam colesterol para o crescimento; 2- Acholeplasma, não necessitam colesterol para crescerem e 3- Ureaplasma, também necessitam do colesterol para o crescimento, além de uréia para o metabolismo energético.  Umas quatorze espécies de Mycoplasmas já foram descritas como causadoras de doenças no homem/mulher (vivo perguntando, por que falar somente no homem sempre que queremos nos dirigir aos humanos? Parece um critério  machista do homem, querendo ter primazia até nas doenças, sô!). O Mycoplasma orale e o salivavarium até o momento são tidos como reles comensais da cavidade oral; o Mycoplasma pneumoniae, o mais famoso da patota, é uma causa comum de pneumonia em todas as idades humanas. O Ureaplasma urealyticum e o M. hominis (olha aí de novo, por que não também M. mulheris?) em geral vivem assintomáticos no trato geniturinário, mas podem provocar infecções oportunistas em adultos e recém-nascidos. O M. genitalium, o M. fermentans e o M. penetrans podem ser encontrados nos tratos respiratório e geniturinário humanos e merecem a atenção.
O básico para a patogenicidade do Mycoplasma é a aderência às células mucosas do hospedeiro, processo multifatorial e complexo responsável pela patogenicidade de muitas outras bactérias. Embora a maioria dos mycoplasmas fixem residência e multipliquem-se na superfície celular, algumas, como o M. fermentans, o M. penetrans e mais raramente o M. pneumoniae, podem localizar-se no interior celular onde ficam protegidos dos antibióticos e dos anticorpos do hospedeiro; aí está a explicação para a cronicidade da doença e a dificuldade de cultura em meios artificiais. Algumas espécies produzem citotoxinas, como as exotoxinas e o H2O2 (peróxido de oxigênio), e polissacarídeos. Nas aves, como em outros animais, existem alguns fatores que facilitam a infecção pelos mycoplasmas: membrana epitelial imatura, ambientais(ar seco e calor), excesso de NH3 e infecções por alguns vírus (paramixovírus, reovírus, adenovírus) e bactérias como a Escherichia coli. Num surto dentro de um aviário podem haver desde pássaros assintomáticos até os quadros mais graves e mortais. Uma importante propriedade do M. hominis é a metabolização do aminoácido arginina com a conseqüente liberação de amônia que é tóxica para as células. O M. pneumoniae e o hominis produzem peróxido de hidrogênio, oxidante potente capaz de lesar as células. Os Ureaplasmas, que exigem colesteróis para o crescimentos e formam colônias bem pequenas em forma de ovo frito em meio contendo agar, diferentemente dos outros gêneros da classe Mollicutes, têm atividade de urease (enzima) que pode induzir a produção de cálculos urinários e a degradação das imunoglobulinas A secretoras que têm importância vital na defesa da mucosa. Alguns indivíduos infectados com o M. pneumoniae desenvolvem anticorpos reativos contra o cérebro, coração e músculos e auto-anticorpos da classe IgM que aglutinam os eritrócitos humanos a 4 graus centígrados (aglutinação a frigore). Para a imunidade (defesa) os Mycoplasmas genitais exigem anticorpos específicos, o que, explica o fato da falta de anticorpos maternos, que passam para o feto nos meses finais da gestação, ser a causa do alto risco da doença para os prematuros. Dentro de uma Ordem as diferentes espécies provocam reações cruzadas entre elas, determinadas pela pequena antigenicidade (capacidade de reagir com anticorpos resultantes de uma resposta imunológica) determinada pela ausência de parede celular e por ficarem nos recessos da parede celular pouco acessíveis aos mecanismos de defesa do hospedeiro; essa baixa especificidade  leva ao alto número de reações falso positivas em exames laboratoriais.
 Os Mycoplasmatales possuem baixa infectividade, exigindo para a disseminação contato próximo entre os indivíduos, sendo as infecções mais comumente encontradas nos locais de maiores densidade populacionais. Os tratos respiratórios e genital são as portas de entrada primárias. Os microorganismos são disseminados pelas excreções das vias respiratórias (como as gotículas eliminadas durante a fala, canto, tosse ou espirros) e pelas gônadas de ambos os sexos. Nas aves, a infecção dos sacos aéreos pode conviver com a do ovário e dos folículos em desenvolvimento. Como pode haver muitos pássaros, inclusive filhotes, contaminados assintomáticos  mas capazes de transmitir a doença, a atenção do criador na inspeção do seu plante e para a higiene do ambiente  Nos ninhegos o contato direto é a principal maneira de disseminação. Pais podem contaminar os filhotes alimentando-os com conteúdo contaminado  do papo. A transmissão transovariana pode ser importante em alguns criadouros. A fêmea contaminada é capaz de transmitir o microorganismo diretamente a toda a ninhada. Citam-se também a transmissão pelas penas ou poeira contaminadas. Estresses como o frio, corrente de ar e exercícios intensos (como os longos vôos de pombos de competição) podem tornar aparente uma infecção até então inaparente.
No homem, os Mycoplasmas mais importantes são o M. pneumoniae, o Ureaplasma urealyticum e o M. hominis.
O Mycoplasma pneumoniae é responsável por aproximadamente 15% das pneumonias nos humanos,  sendo causa comum de traqueobronquites e bronquiolites. A adesão às membranas celulares ciliares é mediada pela proteína de adesão P1; a invasão da parede das vias respiratórias no máximo chega à membrana basal. As culturas, como de material colhido da garganta e do catarro, são demoradas e o exame sorológico mais usado para confirmar o diagnóstico é o ELISA (enzyme-linked immunosorbent), exigindo o diagnóstico definitivo a soroconversão em dois exames feitos com intervalos de 2 a 4 semanas. Embora haja controvérsias, podem ser usadas dosagens de IgM e IgG e a fixação do complemento. Sempre que for confirmado a presença de um caso na comunidade será muito provável a existência de outros. Os anticorpos encontrados no ELISA e na fixação do complemento apresentam reação cruzada com outros antígenos, principalmente de outros Mycoplamas, o que requer muito cuidado na avaliação.
O Ureaplasma urealyticum, com 14 sorotipos, e o Mycoplasma hominis, com sete sorotipos, são os chamados Mycoplasmas genitais, podendo ser isolados no trato urogenital baixo de mulheres e na urina, no sêmen e na uretra distal de homens assintomáticos. Provocam inflamação crônica do trato geniturinário e das membranas amnióticas (membranas que se desenvolvem em torno do embrião dos vertebrados superiores e  formam o saco amniótico). Fazem parte do grupo das DST (doenças sexualmente transmissíveis). O M. hominis é uma das causas da doença inflamatória pélvica, inclusive a salpingite (inflamação da tuba uterina por onde passa o óvulo) que pode levar à infertilidade.
Mycolasmas em aves. Muitas espécies de aves podem ser contaminadas pelos Mycoplasmas, inclusive os pássaros ditos de gaiola (cage birds). Embora possa atingir a ave em qualquer idade, a incidência é maior entre os filhotes. Os Mycoplasmas mais comumente encontrados nas grandes criações de aves domésticas são o Mycoplasma gallisepticum, que provocam lacrimejamento, catarro nasal, problemas respiratórios com tosse e inchaço dos seios infraorbitários pela sinusite, saculite, queda na produção de ovos e septicemia secundária pela Escherichia coli (coisa ruim nunca vem sozinha); o Mycoplasma synoviae, que se manifesta por diarréia esverdeada, inchaços das almofadas das patas e nas articulações dos membros anteriores (asas) e posteriores (patas) que levam a ave a movimentar-se muito pouco. Nas articulações o quadro típico é o de sinovite (inflamação da membrana sinovial, revestimento interno da cápsula articular),  principalmente dos tendões (tenossinovite), como acontece comumente nos jarretes. A bursite (inflamação da bursa, bolsa contendo líquido situada em locais de atrito mais forte) do osso esternal pode a piorar a respiração e Mycoplasma meleagridis, manifestado por queda da fertilidade, mortalidade de filhotes, deformidades de membros e pescoço, sinais respiratórios de média intensidade, catarro nasal, inflamação e inchação dos seios infra-orbitários (sinusite) e grande predominância entre os perus. O Mycoplasma iowae está também entre os mais encontrados, provocando mortalidade embrionária e queda na fecundidade dos ovos A incubação varia com a espécie de ave e do Mycoplasma, girando em torno de 6 até 21 dias. A mortalidade pode ser alta, podendo chegar a 90% entre os filhotes de faisões. A doença dissemina-se lentamente e os olhos do criador devem estar atentos para os primeiros sinais como o pestanejar freqüente e a arranhadura das pálpebras. Aos poucos o estado geral vai se deteriorando, as pálpebras incham-se, a ave torna-se incomodada com a luz (fotofobia) e os olhos ficam encatarrados. Pode haver letargia, ficando a ave indiferente ao meio ambiente, inapetente e sonolenta, chocalhando a cabeça para remover secreção nasal grossa. Aos poucos vai perdendo peso. À inflamação da pálpebra (blefarite) ou da conjuntiva (conjuntivite) pode seguir inflamação da córnea (ceratite) que, nos casos mais sérios, pode levar à cegueira e morte por caquexia pela ave não ter condições de achar ou movimentar-se até o alimento. Muito característico é o aumento, às vezes gigantesco, com pouca ou nenhuma secreção, dos seios infraorbitários. O pássaro fica dispneico (falta de ar), principalmente quando está excitado, e respira com o bico aberto. Podem ser ouvidos sons respiratórios murmurejantes (putz!). Algumas espécies de Mycoplasma e Acholeplasma podem ocasionar alta mortalidade embrionária. Em algumas espécies de aves, como gansos domésticos, pode haver infecção com necrose do falo, infecção da cloaca (cloacite), saculite (infecção dos sacos aéreos), orquite (infecção do testículo) e peritonite (inflamação do peritônio, membrana serosa que reveste internamente as cavidades abdominal e pélvica e externamente as vísceras nelas contidas) determinados pelo M. cloacale e, mais raramente, pelo M. anseris; nos criadouros atingidos pode haver altas incidências de ovos não férteis e mortalidade embrionária. O A. axanthum pode ser isolado de fezes e de secreções das vias respiratórias de aves de criadouro com mortalidade embrionária acima de 50%; nesses criadouros podem haver muitos casos de salpingite e saculite. As rinites, sinusites, conjuntivites e traqueites apresentam-se com secreção grossa gelatinosa. Muitas vezes os Mycoplasmas lesam as mucosas e preparam o terreno para infecções secundárias por bactérias como a Escherichia coli, vírus e fungos. A infecção pode ficar endêmica num criadouro com pequenas evidências da sua presença como sinais respiratórios vagos, lacrimejamento, sinusite ou debilidade. Somente após contaminar um grande número de aves, ou nas situações estressantes, torna-se aparente. Aí está uma aspecto muito sério do problema e que deve ser sempre levado em conta par todo criador consciente. Os Mycoplasmas estão entre os agentes que mais comumente provocam morte embrionária, conhecida pelos criadores como anel de sangue (blood-ring) ou morte dentro da casca. Chegam ao ovo pelo oviduto ou pelo sêmen de machos infectados. Os antibióticos mais usados nas aves são a enrofloxacina, tilmicosin, tetraciclinas, tylosin, tylamutin e lincospectin, os quais, somente devem ser usado por indicação do veterinário. Geralmente os antibióticos são usados na água de beber, nos alimentos e, muito interessante, injetado nos ovos (Tylosin ou a combinação de lincomicina e espectinomicina injetados nas câmaras aéreas); há quem banhe os ovos em soluções contendo antibióticos. Vi descrito que a elevação da temperatura em uma incubadora (forced-air incubator) até 46 graus centígrados por 12 a 14 horas é efetiva, mas pode diminuir em 8 a 12% a fertilidade dos ovos; não me perguntem se surte efeito porque não aconselho e não gosto de ovo cozido.
Se o tratamento é área de atuação do veterinário, o papel do criador na profilaxia é essencial:                     
 
-          A manutenção higiênica do prédio onde está instalado o criatório deve ser diária, evitando o acúmulo de dejetos e restos alimentares. As excreções do hospedeiro protegem os parasitas da ação dos desinfetantes e devem  ser removidas ante do uso dos mesmos.  Ter um jogo de mangueira, pazinha de limpeza, baldes, botas, vassouras, rodos, cestos de lixo, etc. somente para dentro do criatório. Se existirem mais de um ambiente, um jogo para cada um. Verão que vale a pena o investimento. O uso de detergentes e outros produtos de limpeza bactericidas deve ser  feito com orientação técnica. Aqui não cabem improvisações. Ainda advogo o uso de vassouras de fogo tendo, é lógico, cuidado para não colocar fogo no prédio e nos pássaros. Sempre usei esse procedimento no canil e é tiro e queda. Nunca houve problemas com parasitas externos e, de quebra, elimino alguns parasitas internos que teimam em viver algum tempo fora do organismo. É método de fácil execução, rápido e não tem ação residual como os produtos químicos. Com técnica adequada não danificará paredes, desde que não se fique com o fogo muito tempo num só lugar como estivesse assando um churrasquinho, e, creio, poderá ser usada nas gaiolas de arame vazias. Tendo-se o cuidado de tirar os pássaros do ambiente, isolando-se as partes combustíveis das instalações, evitando-se a presença de líquidos inflamáveis, etc., o método é seguro. Aconselho procurar informações com alguém que já tenha alguma experiência para não cometer erros de principiante. Lavar, se possível de maneira individualizada, os utensílios também com água filtrada. Se for possível, pelo menos uma vez por mês, ferver os utensílios resistentes à fervura, principalmente as grades e as bandejas do fundo da gaiola. Se for organizada uma rotina, mesmo nos criatórios maiores as atividades profiláticas serão relativamente fáceis.
 
- Tratar as fêmeas contaminadas por Mycoplasma é essencialíssimo porque podem infectar verticalmente os filhotes.
 
-  Tratar os machos galadores infectados, pois, por ser comum usá-los com várias fêmeas (poligamia), poderão contaminar, através do sêmen, o plantel numa proporção geométrica. E criam uma cadeia de infectividade progressiva: macho – fêmea – embriões ou ninhegos. Cuidado com os machos que vão a torneios ou a outros criatórios para coberturas.
 
-          Manter em observação e isolados todos os filhotes nascidos de mãe e/ou pai contaminados. Os gaiolões com muitos filhotes funcionariam como creches ampliando a disseminação da bactéria. A superpopulação é um fator poderoso na transmissão e manutenção dos Mycoplasmas dentro de um criadouro. Deve ser evitada a chamada China alada.
 
-          Não caia naquela de dar antibióticos com finalidade profilática. São muito poucos os casos em que o uso profilático de antibióticos tem valor comprovado. E a infecção pelo Mycoplasma não é um deles. Fazendo isso você estará criando cepas resistentes da bactéria, um problema para a sua própria família e para os seus pássaros. Cepas resistentes de uma bactéria que se propaga facilmente num canaril são pragas de sogra (só um xiste, porque a minha era ótima).
 
 -  Cuidado especial com pássaros trazidos de fora do canaril, mesmo que seja somente para uma galadinha. Fazer quarentena nem sempre é praticável. Se o galador vier de canaril que mantenha boas condições higiênicas tudo fica mais fácil. Seria ótimo os donos dos bons pássaros galadores manterem os pássaros em ótimas condições de higiene física, social e até mental, pois, eles podem representar um boa fonte de renda para abater nas despesas do criatório.
 
-          Com as aves vindas de outros criadouros a quarentena é obrigatória, a não ser que venham de criatório que mantenha rígidas condições de controle sanitário do plantel. Creio que a quarentena de três semanas seja suficiente para a maioria das doenças infecciosas. Não trazer o pássaro em gaiolas do criatório de  onde o adquiriu. Manter o pássaro entrante fora das instalações que albergam o plantel. O ideal seria uma pessoa para cuidar somente dele e que não tivesse acesso ao criatório. Se não, usar luvas ou lavar rigorosamente as mãos, com água e sabão, após o trato e cuidados com os utensílios da ave em quarentena. Todos os utensílios, produtos alimentares, vassouras, pazinhas, cestos de lixo, etc. devem ser mantidos separadamente dos usados para o plantel. Ponto de água para lavar os utensílios separados. Muito cuidado com os excrementos. A quarentena deve ser para valer ou nem vale a pena ser feita.
 
Apesar da transmissão ser através das secreções das vias respiratórias e genitais, condições anatômicas das aves, como a presença da cloaca que pode permitir contaminação das fezes  e urina por parasitas existentes nas secreções genitais, deve-se ter alguns cuidados comuns no controle de parasitas, como as enterobactérias, que são transmitidas pela via fecal-oral. Esses cuidados tomam dimensão ainda maior se levarmos em conta que essas bactérias, principalmente a Escherichia coli, estão entre os parasitas capazes de agravar uma infecção pelos Mycoplasmas.:
 
- Lavar rigorosamente as mãos com água e sabão, sabão mesmo, esfregando as unhas com uma escovinha antes de manusear as frutas, as hortaliças e a água que serão fornecidos aos pássaros. As mãos devem ser lavadas, sempre com água e sabão, antes e depois de manusear pássaros ou os utensílios.
- Lavar rigorosamente, com água e sabão, frutas e as hortaliças que serão dadas aos pássaros e enxágua-las muito bem. Podem ser deixadas por alguns minutos em solução de água e vinagre ou de hipoclorito de sódio, não se esquecendo de enxaguar copiosamente antes de dá-las aos pássaros. Pela simplicidade creio que o lavar as mãos, as frutas e as hortaliças já será uma grande ajuda no controle desses parasitas.
- Oferecer aos pássaros somente água, no mínimo, filtrada. A água fervida seria mais seguro, desde que seja mantida no fogo pelos menos durante 20 minutos após levantar a fervura. Os mesmo cuidados devem ser tomados com a água para os banhos dos pássaros. Esfregar bem os bebedouros para remover o biofilme líquido que fica na superfície e que pode albergar muitas bactérias. O ideal seria ter jogos de dois bebedouros para intercalá-los diariamente,  possibilitando a secagem completa de um dia para o outro do que não estiver sendo utilizado.
     - Muito cuidado com as fezes das aves. O papel do fundo da gaiola deve ser trocado diariamente. O costume de colocar várias camadas de papel não é bom, pois, o filtrado da parte líquida fecal pode levar os parasitas para a folha de baixo (lembrar que estamos lidando com seres microscópicos). Deve ser usada uma folha de papel e a bandeja deve ser limpa diariamente e colocada ao sol (para isso, seria bom ter, pelo menos, duas bandejas por gaiola). Individualizar as bandejas para evitar usar bandeja usada em gaiola de pássaro contaminado em a gaiola de pássaro não contaminado, criando, assim, condições para disseminação da infecção pelo criatório. Se você usa areia na bandeja, tenha muito cuidado, pois, se não houver troca constante e higiene impecável, será um meio propício para manutenção dos parasitas.
- Muito cuidado com as gaiolas usadas para manter os machos ou levá-los aos torneios. Como ficam a maior parte do tempo fora do criatório, têm maiores possibilidades de ser depósitos de parasitas. São feitas de madeira, com muitos detalhes e têm muitas saliências e reentrâncias que facilitam a vida dos parasitas e dificultam higienizá-las. E, na maioria das vezes, não possuem grade separando a bandeja dos pássaros como acontece com as gaiolas de criação. Creio que, num futuro próximo, poderão ser substituídas por gaiolas feitas somente de arame.
- As vasilhas  contendo sementes, farinhadas, minerais e água devem ser colocadas de modo a evitar que sejam atingidas pelos jatos evacuatórios dos pássaros. Inspecioná-las diariamente e, se estiverem sujas com excrementos, desprezar o conteúdo e higienizá-las.
- Muito cuidado com os poleiros. Devem ser colocados de maneira que não possam ser sujos pelas fezes, pois, pelo hábito das aves limparem o bico neles após alimentarem-se, a contaminação será fácil.
      - Levar água filtrada e/ou fervida quando for a torneios, evitando dar ao pássaro água da torneira sem as condições higiênicas seguidas no criatório. Se esquecer, é preferível dar água de garrafa tipo natural. Nem  para o banho deve ser usada água do local dos torneios.
- Cuidado com a água do banho dos pássaros. Deve ser, pelo menos, filtrada e, sempre que possível, fervida. Tirar a vasilha logo que o pássaro terminar o banho.
-          Algumas vezes os parasitas podem ser trazidos para o criatório pelas patas de pássaros, como os pardais, ou das moscas. Telar as janelas, portas e as aberturas para a ventilação é medida heróica. Não deixar lixo ou restos de comida expostos é essencial porque eles atraem pássaros, moscas e predadores, inclusive ratos. Muitas plantas também são atrativos para os pássaros soltos visitarem o criadouro. - E sol, amigos, pois, onde entra o sol não entra o médico, ou o veterinário, como dizia minha avó. Locais escuros, muito quentes e úmidos jogam para os bandidos.
-          As medidas profiláticas são econômicas e, tornadas rotinas, de fácil execução.
                                                         FIM
 
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Mensagem por MauricioJr Qua 10 Jun 2015, 22:55

Ola Pessoal,

Encontrei dois artigos que podem ajudar a entender o "Ponto Negro"

1_ 

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PINTA PRETA OU MANCHA PRETA
Outro tema importante e atual para os criadores é a mancha preta que surge no abdômen dos filhotes e que os levam a morte em pouco tempo. Pesquisando pelos artigos fiz uma compilação interessante que serve como parâmetro para quem vem encontrando problemas na sua criação.
O Ponto Negro
Muitos canaricultores já ouviram falar do Ponto Negro, e ainda pior, alguns já viram canários seus morrer com esse problema. As poucas coisas que se sabe sobre esta doença são: 
- O ponto negro que aparece na parte lateral direita do abdômen é a vesícula biliar congestionada. Depois da cria morrer a vesícula rompe-se e dela sai a bílis que cobre toda a parede abdominal; 
- Afeta principalmente as crias; 
- As aves nascem já com esse problema. 

Atualmente desconhece-se se trata de uma doença contagiosa (vírica, bacteriana ou fúngica) ou um problema metabólico. Investigações recentes realizadas nos EUA parecem demonstrar ser um vírus.
Em qualquer caso, nos aviários afetados deve-se proceder da seguinte maneira: 
- Desinfetar escrupulosamente as instalações assim como todos os utensílios utilizados pelos canários (comedouros, bebedouros, poleiros…);
- Administração de vitaminas e probióticos para fortalecer as defesas das aves; 
- Aumentar a ventilação do canaril e diminuir o número de aves existentes no canaril; 
- É aconselhável reduzir o número de posturas ou mesmo não deixar as aves fazer criação esse ano.

Existem aves que costumam ter filhotes com o ponto negro e de um momento para o outro criam com normalidade. No ano passado recebi um par de canário de cor que tinham tido problemas com o ponto negro nos filhotes. Enquanto estiveram no meu poder limitei-me a dar complexos vitamínicos e pro bióticos juntamente com uma alimentação variada. A primeira postura teve 4 ovos: 2 férteis e 2 brancos. Na segunda postura também foram 4 ovos: 3 férteis e 1 ovo branco. Todos os ovos férteis vieram a dar filhotes saudáveis enquanto que na época anterior tinham todos morridos com o ponto negro.
São muitas as perguntas que faltam responder: 
- Que fatores desencadeiam a aparição desta doença? 
- Como se contagia? 
- Qual o tratamento? 

Parece evidente que os antibióticos não resolvem o problema por isso temos que procurar substancias que aumentem as defesas dos canários para eles próprios ultrapassarem a doença.
O ponto preto 2
Será que vai aparecer de novo este ano nos meus filhotes? A resposta é muito complexa e a duvida apavora os criadores de canários e fringilídeos do mundo inteiro. As receitas mágicas para resolver ou problema são as mais variadas possíveis, mas os erros de conduta são inúmeros. Costumo dizer sempre em meus atendimentos e mesmos nas aulas que ministro nas Faculdades de Medicina Veterinária que não existe tratamento sem diagnóstico.
Portanto a primeira coisa a se saber é, o que é o “Ponto Preto”? e o que causa esta doença? “Ponto Preto” ou “Pinta Preta’ ou “Black Spot” como é conhecida fora do Brasil é uma doença normalmente visualizada nos filhotes recém nascidos de canários, diamantes, pintassilgos e demais fringilídeos.
O filhote nasce com uma mancha enegrecida puntiforme do lado direito do abdome, normalmente nesses casos o filhote sucumbe em poucas horas, não aceita alimento dos pais, prostrado, apatico e vem a óbito em media 48 horas após o nascimento, existem alguns casos onde é possível observar um filhote ter uma sobrevida maior embora raro. Os autores de artigos, pesquisadores e Veterinários até hoje não chegaram a um consenso, por essa razão quem fizer uma pesquisa na Internet encontrará diversas explicações algumas certas outras completamente equivocadas. A grande verdade é que existem mais de uma causa para a doença e existem doenças semelhantes como é o caso da proventriculite, que apesar de se ler em muitos sites acusada como “Ponto Preto” não tem nada a ver.
O Ponto preto é uma infecção na vesícula biliar dos filhotes recém nascidos e na grande parte dos casos é causada por bactérias Gram negativas, sendo a mais freqüente a Eschericia Coli ( Conzo et al, 2004), porem outras bactérias também podem ser as responsáveis. Admite-se que é possível que o Circovirus possa causar tal anormalidade, porem muito menos freqüente e também menos estudado. O Mycoplasma também é freqüentemente causador do Ponto Preto, assim como alguns tipos de coccídeas como é o caso do Atoxoplasma. A causa mais comum é sem duvidas as bactérias, mas como as bactérias chegam até o filhote é a grande questão?
Existem algumas teorias, mas nenhuma definição clássica. O ovo pode já estar contaminado no caso da fêmea ter a presença da Bactéria em seu oviduto, assim como o ovo pode ser contaminado ao passar pela cloaca da fêmea, já que esta é uma abertura comum também ao intestino da ave, e portanto muito contaminada. O ninho também pode ser outra fonte de contaminação do ovo, que pode ser contaminado durante o choco através da presença de contaminações nos forros dos ninhos ou mesmo no material utilizado pelas fêmeas para confeccioná-lo. Existe também a possibilidade do filhote se infectar após o nascimento.
O fato é que diante de uma situação de Ponto Preto, o criador deve procurar ajuda de um Profissional, de um medico veterinário especialista no assunto, que deverá proceder a necrópsia dos filhotes doentes e o envio do material coletado para um laboratório competente para realizar a identificação da bactéria e cultivá-la realizando o teste de sensibilidade da mesma à diversos antibióticos.
Com base no resultado destes exames o veterinário chegará a um tratamento que deverá ser feito no casal que originou os filhotes doentes. O tratamento dos filhotes atingidos pela doença é valido mas nem sempre resulta em sucesso, a maioria dos filhotes após apresentarem os sintomas não resistem à doença. A prevenção utilizando terapias antibióticas pré acasalamento não são recomendáveis, pois podem ser obsoletas e ajudar a criar resistência bacteriana e o criador não tem como saber qual o antibiótico vai ser capaz de atingir a bactéria que talvez exista no oviduto das fêmeas.
A melhor prevenção é a limpeza, gaiolas limpas, ninhos limpos tudo lavado com água e sabão, de preferência não usar desinfetantes, somente quando for indispensável, os forros de ninho quando reutilizados devem ser lavados e desinfetados com água fervente. Uma boa alimentação e hábitos de higiene sem exageros são a maior prevenção dentro de um canaril.






2_ Este segundo esta em Italiano mas basta usar o google tradutor...


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Mensagem por José Carlos Pereira Qui 11 Jun 2015, 13:12

Prezado Maurício.
Não é o seu caso, mas muito consideram pinta negra uma doença. Não é uma doença, mas sim um sinal comum a várias doenças, como as infecções pelas
enterobacteriáceas. Nada mais é do que a projeção, através da pele, do acometimento inflamatório do fígado e/ou vesícula biliar.
Cabe ao veterinário achar a causa e tratá-la. Ao criador resta adotar as medidas profiláticas capazes de evitar o problema. Evitar é melhor do que remediar
já dizia minha avó.
Como os prefeitos que preferem construir as aparentes fontes luminosas do que os escondidos esgotos, os criadores se interessam muito mais pelos tratamentos
aleatórios do que pela profilaxia.
Nos trabalhos postados há várias maneiras profiláticas.
Abraço.
José Carlos.
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Doença "Ponto Negro". Empty Re: Doença "Ponto Negro".

Mensagem por Orlando Luiz Speglich Dom 18 Out 2015, 11:13

Sr Francisco C. Bom
Estou usando o Enrofex conf citou acima.
Já perdi 20 filhotes até hoje. Exames no laboratório deram negativos ´para nove tipos de bactérias usuais, inclusive super bactéria.
Os casais estão sem nenhum sintoma mas os filhotes morrem no segundo dia com a tal pinta. Pelo visto então não é proventriculite e sim colibacilose.
Esquecendo os filhotes  existe algum medicamento para curar os pais? O laboratório não fez testes para colibacilose e nem sei se tem.
Seria mas conveniente zerar o plantel e começar de novo?
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